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quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Evangelho do dia


Quinta-feira, 3 de Setembro de 2015.
Santo do dia: São Gregório Magno, Papa e Doutor da Igreja; Beato Guala, Bispo
Cor litúrgica: branco
Evangelho do dia: São Lucas 5, 1-11
Primeira leitura: Colossenses 1, 9-14
Leitura da carta de São Paulo aos Colossenses:
Irmãos: 9Desde que recebemos essas notícias, não deixamos de rezar insistentemente por vós, para que chegueis a conhecer plenamente a vontade de Deus, com toda a sabedoria e com o discernimento da luz do Espírito. 10Pois deveis levar uma vida digna do Senhor, para lhe serdes agradáveis em tudo. Deveis produzir frutos em toda boa obra e crescer no conhecimento de Deus, 11animados de muita força, pelo poder de sua glória, de muita paciência e constância. 12Com alegria dai graças ao Pai, que vos tornou capazes de participar da luz, que é a herança dos santos. 13Ele nos libertou do poder das trevas e nos recebeu no reino de seu Filho amado, 14por quem temos a redenção, o perdão dos pecados.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Salmo 97 (98)
- O Senhor fez conhecer a salvação, e às nações, sua justiça; recordou o seu amor sempre fiel pela casa de Israel.
R: O Senhor fez conhecer seu poder salvador, perante as nações.
- Os confins do universo contemplaram da salvação do nosso Deus. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, alegrai-vos e exultai!
R: O Senhor fez conhecer seu poder salvador, perante as nações.
- Cantai salmos ao Senhor ao som da harpa e da cítara suave! Aclamai, com os clarins e as trombetas, ao Senhor, o nosso Rei!
R: O Senhor fez conhecer seu poder salvador, perante as nações.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 5, 1-11
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Vinde após mim, disse o Senhor, e eu ensinarei a pescar gente (Mt 4, 19)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:
Naquele tempo: 1Jesus estava na margem do lago de Genesaré, e a multidão apertava-se ao seu redor para ouvir a palavra de Deus. 2Jesus viu duas barcas paradas na margem do lago. Os pescadores haviam desembarcado e lavavam as redes. 3Subindo numa das barcas, que era de Simão, pediu que se afastasse um pouco da margem. Depois sentou-se e, da barca, ensinava as multidões. 4Quando acabou de falar, disse a Simão: 'Avança para águas mais profundas, e lançai vossas redes para a pesca'. 5Simão respondeu: 'Mestre, nós trabalhamos a noite inteira e nada pescamos. Mas, em atenção à tua palavra, vou lançar as redes'. 6Assim fizeram, e apanharam tamanha quantidade de peixes que as redes se rompiam. 7Então fizeram sinal aos companheiros da outra barca, para que viessem ajudá-los. Eles vieram, e encheram as duas barcas, a ponto de quase afundarem. 8Ao ver aquilo, Simão Pedro atirou-se aos pés de Jesus, dizendo: 'Senhor, afasta-te de mim, porque sou um pecador!' 9É que o espanto se apoderara de Simão e de todos os seus companheiros, por causa da pesca que acabavam de fazer. 10Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram sócios de Simão, também ficaram espantados. Jesus, porém, disse a Simão: 'Não tenhas medo! De hoje em diante tu serás pescador de homens.' 11Então levaram as barcas para a margem, deixaram tudo e seguiram a Jesus.
- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor
Comentário do dia por Santo Ambrósio (c. 340-397)
Bispo de Milão, Doutor da Igreja
Tratado sobre o evangelho de S. Lucas

«Faz-te ao largo e lançai as redes para a pesca»
«Faz-te ao largo» quer dizer: avança para o mar alto dos debates. Haverá profundidade comparável aos «abismos da riqueza, da sabedoria e da ciência do Filho de Deus» (Rom 11,33), à proclamação da sua filiação divina? [...] A Igreja é conduzida por Pedro para o mar alto do testemunho, para contemplar o Filho de Deus ressuscitado e o Espírito Santo derramado.
O que são estas redes de apóstolo que Cristo nos manda lançar? Não serão o encadeado das palavras, as voltas do discurso, a profundidade dos argumentos, que não deixam escapar aqueles que são agarrados? Estes instrumentos de pesca dos apóstolos não matam a presa, mas guardam-na, retiram-na dos abismos para a luz, conduzem-na lá de baixo até às alturas. [...]
«Mestre», diz Pedro, «andámos na faina toda a noite e não apanhámos nada. Mas, já que o dizes, lançarei as redes.» Também eu, Senhor, sei que é de noite para mim quando não és Tu a dar-me as ordens. Ainda não converti ninguém com as minhas palavras, ainda é noite. Falei no dia da Epifania: lancei a rede, mas ainda não apanhei nada. Lancei a rede durante o dia. Espero as tuas ordens; à tua palavra, tornarei a lançá-la. A confiança em si mesmo é vã, mas a humildade dá muito fruto. Eis que aqueles que até então não tinham apanhado nada, à palavra do Senhor capturam uma enorme quantidade de peixes.
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