Ex-presidente da CBF foi extraditado na terça. Ele se declarou inocente
REDAÇÃO ÉPOCA
José Maria Marin em Nova York após ser extraditado para os Estados Unidos (Foto: Mary Altaffer/AP) |
O ex-presidente da CBF José Maria Marin fez um acordo com as autoridades dos Estados Unidos para não ficar preso. Marin se comprometeu a dar uma garantia de US$ 15 milhões, o equivalente aR$ 56 milhões, para poder aguardar julgamento em prisão domiciliar.
Marin foi extraditado para os Estados Unidos na terça-feira (3). O cartola estava detido em Zurique, Suíça, desde 27 de maio. Marin foi preso com outros seis dirigentes de futebol antes de encontro na Fifa, acusado de receber propinas.
Segundo o Globo Esporte, Marin está com uma tornozeleira eletrônica. Pelo acordo que ele assinou com as autoridades americanas, ele pode deixar o apartamento que possui em Nova York para algumas razões específicas, como consultas médicas ou visita a igrejas, desde que peça autorização ao FBI. Ainda assim, o advogado do cartola recomendou que ele não saia do apartamento nas próximas semanas, em respeito às autoridades americanas.
Pelo acordo, Marin está proibido de deixar os EUA e de entrar em contato com outros acusados de corrupção no futebol. Desta forma, ele não pode falar com o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira, nem com o atual presidente, Marco Polo Del Nero. Caso quebre o acordo, ele será preso imediatamente.
Durante a audiência na noite de terça, que durou cerca de 20 minutos, Marin foi formalmente acusado de corrupção e lavagem de dinheiro. Segundo investigações, ele recebeu suborno de empresas de marketing esportivo para ceder direitos comerciais e de transmissão de eventos esportivos. O crime teria sido cometido em empresas nos Estados Unidos, por isso o envolvimento do FBI. Ele se declarou inocente. Após a audiência, Marin não respondeu perguntas e disse apenas um "boa noite". Ele se dirigiu ao seu apartamento em Nova York, onde passou a noite.
bc
FONTE: ÉPOCALEIA TAMBÉM:
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