Por Roberta Tavares em Negócios
De acordo com o Dieese, 48,3 milhões de pessoas têm rendimento baseado no salário mínimo; reajuste injetará R$ 57 bilhões na economia
Decisão foi assinada por Dilma Rousseff em 29 de dezembro (FOTO: Divulgação)
De acordo com o Dieese, 48,3 milhões de pessoas têm rendimento baseado no salário mínimo; reajuste injetará R$ 57 bilhões na economia
Decisão foi assinada por Dilma Rousseff em 29 de dezembro (FOTO: Divulgação)
O salário mínimo passa a valer R$ 880 a partir desta sexta-feira (1º). O reajuste é de 11,6%, o equivalente a R$ 92, maior do que o piso pago desde janeiro de 2015 (R$ 788). A definição foi dada pela presidente Dilma Rousseff.
O reajuste deve injetar R$ 57 bilhões na economia, segundo estimativa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). De acordo com o Dieese, 48,3 milhões de pessoas têm rendimento baseado no salário mínimo. O aumento deve causar um impacto total de R$ 30,2 bilhões às contas públicas em 2016.
Acima do previsto
A decisão foi assinada pela presidente em 29 de dezembro. Na proposta de reajuste para 2016, enviada em agosto ao Congresso Nacional, o governo previa aumento de R$ R$ 865,50. Quando o Congresso aprovou a previsão foi para R$ 870,99.
Esse valor foi alterado porque é atualizado como base nos parâmetros estabelecidos para correção, levando em consideração o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes e a inflação do ano anterior medida pelo INPC, índice que reflete a alta de preços para famílias com renda entre um e cinco salários mínimos.
Por meio de nota, o governo informou que o reajuste acima do aprovado pelo Congresso dá continuidade à “política de valorização do salário mínimo, com impacto direto sobre cerca de 40 milhões de trabalhadores e aposentados, que atualmente recebem o piso nacional”.
FONTE: Tribuna do Ceará
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