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quinta-feira, 31 de março de 2016

“PT não tem mais chance no poder”, afirma Genecias Noronha

genecias

CEARÁ AGORA

Após os depoimentos dos juristas Miguel Reale Júnior e Janaina Paschoal, na Comissão Especial do Impeachment, na quarta-feira (30/03), o líder do Solidariedade, deputado Genecias Noronha afirmou que as declarações dadas pelos juristas só reforçaram as denúncias incluídas no pedido de impeachment.
“Como o próprio Miguel disse em seu depoimento, as pedaladas fiscais constituem crime grave. Não vamos admitir a permanência desse desgoverno, que só afunda o Brasil e tem deixado milhões de pessoas desempregadas. O PT não tem mais chance no poder do país e nem argumentos para se defender”, afirmou Noronha.
Para ele, o Partido dos Trabalhadores agiu de má fé e traiu o povo brasileiro.
“O PT não respeita nem os seus eleitores, que confiaram na gestão da presidente Dilma, pensando em possibilidades de melhorias de vida e o que aconteceu foi o contrário. Ela editou decretos de suplementação financeira sem autorização do Congresso, usando de recursos de bancos públicos, como o Banco do Brasil e o BNDES, para quitar compromissos de programas sociais do governo. O PT assaltou os brasileiros e não vamos permitir mais isso”, enfatizou o líder do Solidariedade, que é membro da Comissão Especial do Impeachment na Câmara.
O pedido
O pedido de impeachment de Dilma foi protocolado em outubro do ano passado e aceito pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, no início de dezembro.
As chamadas “pedaladas fiscais” consistem na manobra de atrasar pagamentos do Tesouro Nacional a bancos públicos, para melhorar artificialmente a situação fiscal do país. Por causa da demora nas transferências, a Caixa Econômica e o BNDES tiveram que desembolsar recursos próprios para pagar programas sociais, como o Bolsa Família.
A Comissão
Além dos juristas, ainda serão ouvidos o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa e o professor de Direito Tributário da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Ricardo Lodi Ribeiro, indicados por deputados governistas.
Para compor a comissão, o Solidariedade indicou os deputados Fernando Francischini (PR) e Paulinho da Força (SP) para serem membros titulares e para suplentes os deputados Genecias Noronha (CE) e Laudívio Carvalho (MG).

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