Muitas vezes o que mais nos incomoda e assusta é a obrigação de não cometer erros e a eventualidade de possíveis erros serem vistos por todos.
Esse medo é real. Em nossos corpos, sentimos os sinais físicos da preocupação de algo assim acontecer. Imaginamos uma grande massa de observadores que estão nos olhando e julgando, com seus olhares difusos nos atingindo como se fossem lanças.
Esse imenso tribunal existe em nossa mente, numa parte em que as dúvidas são fortalecidas pelos insucessos registrados na nossa memória, e constantemente atuam para invalidar nossas intenções de criar algo.
Podemos aceitar tudo isso apenas como antigas histórias e não deixar que elas se fixem em nossa mente. Assim, vamos perceber que tudo aquilo que deixamos entrar na nossa mente só está lá ainda por um motivo: porque até agora não sabíamos que tínhamos a escolha de não mais permitir que essas memórias e suas energias negativas continuassem lá.
Se, ao invés de nos culparmos, aceitarmos a responsabilidade que nos cabe sobre nossos atos, vamos aprender com cada atitude que já tomamos e melhorar nossas escolhas futuras.
José Batista de Carvalho
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