(Foto: reprodução) |
O projeto envolve o investimento de 19,5 bilhões de ienes, o que equivale a cerca de R$ 590 milhões. O valor vai cobrir uma máquina capaz de operar em 130 petaflops, o que, em linguagem simples, significa que ela é capaz de realizar 130 quatrilhões de cálculos em apenas um segundo.
Atualmente, o computador mais rápido do mundo pertence à China. Trata-se do Sunway TaihuLight, inaugurado em junho deste ano. Ele alcança até 93 quatrilhões de cálculos por segundo, o que significaria que o novo computador japonês seria cerca de 40% mais potente que o que há de mais rápido atualmente.
O Japão espera usar o supercomputador para gerar avanços em inteligência artificial, mais especificamente a técnica de aprendizado profundo, que tenta criar sistemas que imitam o modo como o cérebro humano aprende novos conceitos, analisando dados e percebendo padrões que podem ser aplicados em tarefas sem depender de muita interação humana.
Segundo Satoshi Sekiguchi, diretor do Instituto Nacional de Ciência Industrial Avançada e Tecnologia, o supercomputador será disponibilizado por uma quantia não determinada para empresas japonesas, para evitar o que acontece atualmente, em que as corporações locais recorrem a companhias americanas como Google e Microsoft na hora em que é necessário processar grandes volumes de dados.
A construção começa em 2017. Não há informações sobre quais serão os componentes usados no supercomputador japonês.
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