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Jogador deixou presídio na noite de sexta-feira (24) e aguardará julgamento pela morte de Eliza Samudio em liberdade
Em sua primeira entrevista após ser libertado por meio de habeas corpus, o goleiro Bruno Fernandes afirmou que prisão perpétua não traria de volta a vida de Eliza Samudio e que acredita ter "pagado" por erro após ser condenado a pena de 22 anos e três meses por assassinato e ocultação de cadáver, além de sequestro e cárcere privado de seu filho de então três anos.
"Paguei, paguei caro, não foi fácil. Eu não apagaria nada. Isso serve pra mim de experiência, serve como aprendizado e não como punição", disse ele, em entrevista à TV Globo.
"Independente (sic) do tempo que eu fiquei também, eu queria deixar bem claro, se eu ficasse lá, tivesse prisão perpétua, por exemplo, no Brasil... não ia trazer a vítima de volta", afirmou o jogador.
Bruno deixou a Apac, na região metropolitiana de Belo Horizonte, após decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), na noite de sexta-feira (24). Agora, ele aguardará em liberdade, sem tornozeleira eletrônica, o o julgamento de sua apelação ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
Ex-goleiro do Flamengo, Bruno também sinalizou desejo de retomar a carreira profissional. "Eu quero deixar bem claro que eu vou recomeçar. Não importa se seja no futebol, não importa se seja em outra área profissional, mas como eu vou estar na área do futebol, é o que eu almejo pra mim", disse.
O advogado de Bruno, Lúcio Adolfo, lembrou que a decisão do ministro ainda será submetida a outras avaliações. "Trata-se de uma decisão liminar [provisória] no habeas corpus, o habeas corpus ainda terá que ser julgado, mas dificilmente, pode voltar atrás depois de colocar um rapaz primário, bons antecedentes na rua", explicou o defensor.
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