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quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Quantos andarilhos e giramundos ainda existem, sem identidade, sem roupas e sem o direito de ser feliz. Quantos meu Deus?...

Por Rufino Silva
Ia abrindo a porta do Sonho Meu IV, parado em frente a minha modesta residência, quando de repente surgiu a minha frente, um protótipo de um ser humano. Sujo, magro, barba grande, olhos fundos e maltrapilho. Um espectro de um ser humano. Doente e faminto. Sem nome, sem família. Enfim um entre centenas. Um morador de rua. Logo depois, estendeu...me sua sôfrega mão, pedindo...me, uma esmola. Rosto pálido, voz baixa e quase inaudível. Era uma pessoa, praticamente sem rumo, sem nome é sem lenço e sem documento. Pensei logo no princípio bíblico, vendo naquele semblante sofrido, quem sabe, a imagem do próprio Cristo, antes abandonado e humilhado quando ia na direção de seu calvário... O morador de rua, de rua, ainda tem força em afirmar que minha abençoada porta, uma das poucas que se abriram a sua surrada pessoa e que eu ia ser muito feliz. Dei.. lhe alguns cereais e alguns itens de lanches. Ele até sorrio, diante de tão pouca oferta. Baixou a cabeça, o mendigo andarilho, seguiu seu triste caminho. Foi aí então, que comecei a chorar e a me perguntar. Que será dessa alma errante. Onde ele vai dormir e quem vai lhe dar comida e água,? Foi assim, o meu início deste feriado de quarta feira, 15.11.2017, em Aracoiaba... Quantos andarilhos e giramundos ainda existem, sem identidade, sem roupas e sem o direito de ser feliz. Quantos meu Deus?...

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