Aliviar a dor sempre foi uma das principais preocupações do ser humano, mas, o recurso usado ia muito além de um simples comprimido
Assim que surge um pequeno desconforto ou uma dor que ameaça intensificar, eis que se recorre a um dos (quase) infinitos remédios destinados a aliviar qualquer mal-estar no corpo humano.
Assim que surge um pequeno desconforto ou uma dor que ameaça intensificar, eis que se recorre a um dos (quase) infinitos remédios destinados a aliviar qualquer mal-estar no corpo humano.
Hoje em dia, atenuar a dor é tão simples quanto isto: um comprimido. Mas, sempre foi assim? Longe disso.
Como mostra a BBC no seu site, o recurso a remédios é quase como um luxo moderno, pois, em tempos, era o éter ou éter etílico a ‘ferramenta’ usada no combate à dor e que chegou mesmo a servir de anestésico em 1842. Este composto era maioritariamente usado como analgésico para as dores causadas pelas infecções pulmonares e pelo escorbuto.
Foi Hipócrates um dos primeiros a mencionar o seu poder. Falamos da casca de salgueiro, que era mastigada para tratar da febre e das inflamações. Mais tarde, conta a BBC, a casca de salgueiro - que possui na sua base o mesmo ingrediente que compõe a aspirina, o ácido acetilsalicílico - no seu estado natural deu vida a cápsulas e pós medicinais que ajudam a aliviar a dor de cabeça e ainda as dores causadas por artrites.
Para prevenir a dor durante e após os procedimentos cirúrgicos feitos entre os séculos 11 e 17, o sistema anestésico usado passava pela esponja soporífera, isto é, uma esponja que era molhada em água do mar e à qual se juntavam ainda algumas plantas, incluindo as que possuíam um efeito narcótico. Esta esponja era, depois, colocada ao sol para secar e ‘aplicada’ no nariz do paciente para que adormecesse antes da cirurgia.
O fumo do tabaco foi também um dos analgésicos usados antes da chegada (em força) dos comprimidos. Foi a partir de 1700 que o fumo do tabaco passou a ser usado para travar a dor de estômago e a dor de cabeça.
Se agora é usada a eletroestimulação para tratar de determinadas dores, em tempos, mais concretamente no Egito Antigo, recorria-se ao peixe-elétrico, que ou era colocado diretamente em cima do paciente, ou então numa taça ao lado do seu corpo.
FONTE: NOTÍCIAS AO MINUTO
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