Os consumidores entram o ano de 2018 sentindo no orçamento doméstico a elevação de um item essencial no cotidiano de uma família: o preço do botijão de gás teve em 2017 a maior alta desde 2002. O preço médio do botijão de gás em dezembro de 2017, de acordo com dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), chegou a R$ 66,53, alta de 16,39% com relação ao verificado no mesmo mês de 2016, já descontando a inflação no período. O maior aumento nos últimos 15 anos havia sido em 2002 (34%). Naquele ano, assim como em 2017, a Petrobras inaugurou uma política de preços que acompanhava mais de perto as cotações internacionais dos combustíveis.
Após seis aumentos seguidos, a Petrobras decidiu, no mês de novembro do ano passado, rever sua política de reajustes para o produto, iniciada em junho. A empresa alega que repassa ao consumidor impactos como o aumento das cotações externas devido ao inverno no Hemisfério Norte. Desde que foi adotada, o preço do gás para envase em botijões de 13 quilos subiu 67,8% nas refinarias.
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