Tarde fria e sem sol, em Aracoiaba, sem você, velho amigo de orgia e de brincadeiras.
Amigo não devia morrer... Apenas desaparecer e depois voltar sorrindo. Mas a realidade é bem outra. Ele parte sorrateiramente e de repente você percebe que ele só deixou saudade e um vazio imenso dentro da gente. Lembro ainda, no final dos anos 70, quando uma pessoa dirigindo uma Kombi, chegava a nossa Aracoiaba. Uma criatura altamente educada, distinta, brincalhona, sobretudo respeitadora. Seu nome, Gleidson Facundo, mas todos ficaram conhecendo essa amável pessoa pela intimidade de Dede. Ele que era cunhado do grande político, o médico Dr. Ary Ribeiro Teixeira, casado com Aurilena, que tinha dois filhos, a Gleu e o que já faleceu, Otávio. Quantas vezes, em sua companhia ia a residência do João Soares, também contra parente e lá a gente tomava umas e outras. Tempo bom que não volta mais. Ainda tinha o Dr. Alcy, que completava o time... Assim se passaram mais de 35 anos, hoje mergulhados nessa utopia de sonhos e devaneios, soubemos do adeus do Dede. Perdemos mais um amigo. Ficou mais uma lacuna de saudade e de um vazio triste e desalentoso. Fica a recordação que vai se perpetuar e para sempre marcar esses dias felizes que nem o tempo vai apagar. Hoje. 26.02.2018. Tarde fria e sem sol, em Aracoiaba, sem você, velho amigo de orgia e de brincadeiras.
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Crônicas de Rufino Silva
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Foto: ( Seu Dede) - Gleuteixeira/Instagram |
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