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Foram realizadas, entre 2016 e 2018, cerca de 1,2 milhões de perícias. De acordo com a pasta, 369.637 auxílios-doença e 208.953 aposentadorias foram cessados. Outros 73.722 pagamentos(45.726 de auxílios-doença e 27.996 de aposentadorias por invalidez) foram cancelados por não comparecimento dos segurados, e 74.798 benefícios (36.953 auxílios-doença e 37.845 aposentadorias por invalidez) foram cessados por outros motivos, como óbitos e decisões judiciais.
Foram convocados para as perícias médicas os segurados que recebiam auxílios-doença há mais de dois anos e aposentados por invalidez com menos de 60 anos e que recebiam o benefício havia mais de dois anos. Ficaram de fora aqueles com 55 anos ou mais e que recebiam seus benefícios há mais de 15 anos.
Próximos passos
O Ministério da Cidadania informou que os benefícios que não passaram por essa fase do pente-fino poderão ser reavaliados a partir das novas diretrizes do atual governo.
A expectativa é que a equipe de Jair Bolsonaro envie ao Congresso Nacional, nos próximos dias, uma medida provisória (MP) para o próximo pente-fino em benefícios previdenciários. A ideia é endurecer as regras de concessão da pensão por morte, aposentadoria rural e auxílio-reclusão.
TETO TERÁ UM NOVO VALOR DE R$ 5.843,40 NO INSS EM 2019
Teto terá um novo valor de R$ 5.843,40 no INSS em 2019. As aposentadorias do INSS com valor acima do salário mínimo receberão em 2019 uma correção um pouco maior do que a aplicada neste ano. A LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) aprovada pelo Congresso prevê correção de 3,3% para os benefícios, portanto, acima dos 2,07% de reajuste em 2018.
O índice definido pelos congressistas eleva o teto do INSS de R$ 5.645,80 para R$ 5.843,40.
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