A maior abelha do mundo mede 6 cm e é do tamanho do dedão de um adulto. Descoberta na Indonésia, a espécie estava desaparecida há 40 anos!
Se você tem medo de insetos – de abelhas, especificamente -, melhor nem ler essa matéria. Ou você vai querer saber que a maior abelha do mundo mede 6 cm e é do tamanho do dedo polegar de um adulto?
Como parâmetro de comparação, considere que na espécie das abelhas sem ferrão o corpinho das operárias têm menos de 2mm. No caso da abelha cortadeira, que era considerada a maior do mundo até então, as fêmeas podem atingir um comprimento de 39 mm (1,5 polegadas). Entendeu quão gigante essa abelhona é?
Apesar de parecer assustador, encontrar esse inseto tão grande foi comemorado pela Ciência. Isso porque a chamada abelha-gigante-de-wallace (Megachile pluto), nome oficial da maior abelha do mundo, chegou a ser dada como extinta.
A grandalhona desse post, no caso, foi descoberta no arquipélago das Molucas do Norte, uma ilha pouco explorada da Indonésia. Foram dias de busca e os especialistas encontraram uma única fêmea viva no lugar.
Só para que você tenha noção da importância da descoberta, a última vez que um espécime da maior abelha do mundo foi vista na natureza foi em 1981. Ou seja, há 40 anos.
Como vive a abelha-gigante-de-wallace?
A espécie foi descoberta em 1858, pelo naturalista e explorador britânico Alfred Russel Wallace. Ele, para quem não se recorda, foi o braço direito de Charles Darwin da teoria da evolução.
E, sobre a grandalhona em questão, o ilustre cientista chegou a descrevê-la como “um inseto grande parecido com uma vespa preta, com mandíbulas imensas como um escaravelho”.
De acordo com especialistas, as fêmeas da maior abelha do mundo fazem ninhos em cupinzeiros e usam suas poderosas mandíbulas para fazer a coleta de resina de árvores que forram os ninhos. É exatamente isso que não permite que os cupins invadam a “casa” delas.
Para sobreviver, essas abelhas dependem de flores de matas virgens de baixa altitude, que fornecem a elas alimentos e a tal resina que mencionamos. O desaparecimento dessas áreas, com certeza, é um dos grandes motivos por trás do sumiço da espécie.
Em busca de insetos “perdidos”
Foi seguindo os passos do grande cientista (Wallace), que a expedição da Universidade de Princeton (EUA) pela Indonésia chegou até a Megachile pluto em janeiro.
Para os pesquisadores, foi emocionante reencontrar o inseto sobre a qual a Ciência já não tinha mais certeza da existência. O fotógrafo da expedição, Clay Bolt, especialista em história natural, chegou a descrever a abelha como um “buldogue voador” devido ao seu tamanho.
“Ver de fato o quão bonita e grande a espécie é na natureza, ouvir o som das suas asas gigantes batendo ao passar pela minha cabeça, foi simplesmente incrível”, acrescentou em entrevista à BBC.
Existem mais da maior abelha do mundo?
Ainda não se sabe, mas os pesquisadores da expedição esperam que as florestas dessa região na Indonésia abriguem outros desses insetos raros. Eles esperam que a descoberta estimule pesquisas sobre o ciclo de vida da abelha-gigante-de-wallace e que sirva de base para novos esforços em protegê-la da extinção.
Aliás, a organização ambiental Global Wildlife Conservation (GWC), em apoio à expedição, lançou uma caçada mundial por “espécies desaparecidas”.
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Como parâmetro de comparação, considere que na espécie das abelhas sem ferrão o corpinho das operárias têm menos de 2mm. No caso da abelha cortadeira, que era considerada a maior do mundo até então, as fêmeas podem atingir um comprimento de 39 mm (1,5 polegadas). Entendeu quão gigante essa abelhona é?
Apesar de parecer assustador, encontrar esse inseto tão grande foi comemorado pela Ciência. Isso porque a chamada abelha-gigante-de-wallace (Megachile pluto), nome oficial da maior abelha do mundo, chegou a ser dada como extinta.
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Só para que você tenha noção da importância da descoberta, a última vez que um espécime da maior abelha do mundo foi vista na natureza foi em 1981. Ou seja, há 40 anos.
Como vive a abelha-gigante-de-wallace?
A espécie foi descoberta em 1858, pelo naturalista e explorador britânico Alfred Russel Wallace. Ele, para quem não se recorda, foi o braço direito de Charles Darwin da teoria da evolução.
E, sobre a grandalhona em questão, o ilustre cientista chegou a descrevê-la como “um inseto grande parecido com uma vespa preta, com mandíbulas imensas como um escaravelho”.
De acordo com especialistas, as fêmeas da maior abelha do mundo fazem ninhos em cupinzeiros e usam suas poderosas mandíbulas para fazer a coleta de resina de árvores que forram os ninhos. É exatamente isso que não permite que os cupins invadam a “casa” delas.
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Em busca de insetos “perdidos”
Foi seguindo os passos do grande cientista (Wallace), que a expedição da Universidade de Princeton (EUA) pela Indonésia chegou até a Megachile pluto em janeiro.
Para os pesquisadores, foi emocionante reencontrar o inseto sobre a qual a Ciência já não tinha mais certeza da existência. O fotógrafo da expedição, Clay Bolt, especialista em história natural, chegou a descrever a abelha como um “buldogue voador” devido ao seu tamanho.
“Ver de fato o quão bonita e grande a espécie é na natureza, ouvir o som das suas asas gigantes batendo ao passar pela minha cabeça, foi simplesmente incrível”, acrescentou em entrevista à BBC.
Clay Bolt, especialista em história natural |
Ainda não se sabe, mas os pesquisadores da expedição esperam que as florestas dessa região na Indonésia abriguem outros desses insetos raros. Eles esperam que a descoberta estimule pesquisas sobre o ciclo de vida da abelha-gigante-de-wallace e que sirva de base para novos esforços em protegê-la da extinção.
Aliás, a organização ambiental Global Wildlife Conservation (GWC), em apoio à expedição, lançou uma caçada mundial por “espécies desaparecidas”.
Fonte: BBC
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