Em meio a perdas de postos de trabalho no Estado, o principal mecanismo de intermediação entre os candidatos e empregadores tem presença reduzida no interior
Ao mesmo tempo em que o Ceará perde vagas no mercado de trabalho - 7,9 mil no primeiro trimestre, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) -, o principal mecanismo de intermediação entre candidatos e empregadores, o Sistema Nacional de Emprego (Sine) do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), corre o risco de ter o funcionamento prejudicado com o fechamento de 14 agências no interior, medida que deve causar a demissão de 80 funcionários do total de 285 do quadro técnico, segundo o presidente da Organização por Local de Trabalho (OLT) do IDT, Isaías Nogueira Lima.
As medidas estão previstas por conta do corte de 10% para o orçamento deste ano. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Maia Júnior, as obrigações do Estado com o IDT estão sendo cumpridas.
"Nós fizemos a renovação do contrato de gestão, inclusive já foi publicado no Diário Oficial, estamos pagando essas obrigações e o IDT vai seguir com a normalidade deles", afirma.
Saúde fiscal
O secretário explica que os cortes são necessários para manter a situação fiscal do Estado. "Uma redução de 10% em qualquer estrutura não é nenhuma anormalidade na realidade que vivemos hoje, em meio a uma crise resiliente, onde estamos todos procurando nos ajustar", esclarece.
Ele acrescenta que o IDT é uma instituição de caráter privado que presta serviços ao Estado, sendo, portanto, do instituto a responsabilidade de se adequar para manter a prestação de serviços. "O que eles têm que fazer agora é investir em otimização e tecnologia. Por que é preciso que o IDT tenha uma estrutura física para fazer a intermediação? Isso seria mais prático até para o próprio trabalhador", defende.
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"Nós fizemos a renovação do contrato de gestão, inclusive já foi publicado no Diário Oficial, estamos pagando essas obrigações e o IDT vai seguir com a normalidade deles", afirma.
Saúde fiscal
O secretário explica que os cortes são necessários para manter a situação fiscal do Estado. "Uma redução de 10% em qualquer estrutura não é nenhuma anormalidade na realidade que vivemos hoje, em meio a uma crise resiliente, onde estamos todos procurando nos ajustar", esclarece.
Ele acrescenta que o IDT é uma instituição de caráter privado que presta serviços ao Estado, sendo, portanto, do instituto a responsabilidade de se adequar para manter a prestação de serviços. "O que eles têm que fazer agora é investir em otimização e tecnologia. Por que é preciso que o IDT tenha uma estrutura física para fazer a intermediação? Isso seria mais prático até para o próprio trabalhador", defende.
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