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segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Transtornos mentais afastam a cada ano, média de 1.000 policiais militares do trabalho no Ceará

Soldado cearense afirma que precisou tirar licença médica várias vezes, mas nunca recebeu apoio da corporação.
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Em cinco anos, pelo menos, 5.188 policiais militares no Ceará foram afastados das suas funções devido à licenças médicas para tratamentos psiquiátricos. O número mostra que, em média, de 2015 até o último mês de agosto de 2019, a cada ano, são mil afastamentos, que além de revelarem a continuidade dos problemas de saúde mental da categoria, indicam a como consequência um déficit de policiamento nas ruas.

Os números de licenças médicas são contabilizados diariamente pela Associação de Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (Aspramece), a partir da consulta aos boletins internos da PMCE.

No ano de 2015 foram 1.760; 40, em 2016; 1.787, em 2017; 761, em 2018; e nos primeiros oito meses deste ano, 840. Conforme a Aspramece, a baixa significativa em 2016 não é realidade, e sim aconteceu porque durante maior parte do ano os registros foram publicados de forma velada.

Sob a condição de não ser identificado, um soldado, atualmente reformado, contou ter precisado entrar de licença para tratamento psiquiátrico diversas vezes, sem sequer ter recebido apoio da corporação. O militar recorda que sofreu perseguição dos seus superiores e teve que ouvir que ele "só estava daquele jeito para enrolar e faltar o serviço".
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