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POR CANAL DO ENSINO
Olá leitores do Canal do Ensino!
O mês de Outubro foi escolhido para ser o mês de conscientização do câncer de mama.
Em vários países ao redor do mundo, monumentos são iluminados de Rosa para lembrar a população de que os exames de mamas devem ser feitos pelas mulheres com mais de 40 anos pelo menos uma vez ao ano.
A cor Rosa representa o elevado número de mulheres que são acometidas pela doença e infelizmente ainda morrem dela, mas acho que a escolha de “monumentos públicos” famosos e vistos por TODOS tem um propósito ainda maior. Tem o propósito de chamar a atenção das mulheres, dos homens, do governo e dos médicos em geral para algo que deveria ser de conhecimento global todos os dias.
Vamos explicar melhor:
Primeiro: Os homens devem se lembrar que o câncer de mama não é uma doença exclusiva das mulheres: “Homem também pode ter câncer de mama.”
Esta afirmação ainda causa espanto na maioria das pessoas, mas o fato é que como é muito menos frequente do que nas mulheres, fica a impressão de que nunca acontece. Para cada 100 mulheres que recebem o diagnóstico de câncer de mama somente 1 homem recebe a mesma notícia. No entanto, como os casos representam um número muito menor, os exames de busca ativa populacional, ou seja, aqueles exames que são feitos de rotina mesmo sem queixas, não são necessários aos homens. Isso não significa que NÂO ser necessário NUNCA, só significa que NÂO são necessários de ROTINA. Quando o homem apresenta alguma queixa de palpação de nódulo (bolinha) na região das mamas, o exame pode ser muito bem indicado.
Segundo: Muitas mulheres desconhecem que o câncer pode acontecer em qualquer fase de sua vida. Um dos exemplos disso é que muitas não sabem que câncer de mama pode ocorrer na gestação, e como se ouve falar que amamentação é fator de proteção para câncer de mama, acreditam que enquanto estão amamentando estão protegidas de ter um câncer. Na verdade, amamentar é um dos fatores que diminuem o risco de câncer de mama ao longo da vida, porém não age isoladamente, e não blinda a mulher para um futuro câncer. Uma gestante deve saber que o câncer de mama pode acontecer durante sua gestação. Por este motivo, deve estar sempre alerta e em caso de dúvida deve procurar uma avaliação qualificada.
Terceiro: Os médicos devem sempre “pensar” em câncer.
Isso não significa que seu médico esteja desejando que você tenha um câncer, mas saber que câncer é sempre uma das possibilidades facilita seu raciocínio e dificulta um atraso no diagnóstico.
Quarto: O governo deve se lembrar que monumentos históricos, assim como pessoas com câncer podem estar em qualquer lugar. Não estão somente nas grandes cidades. Assim sendo, programas que incluam a descentralização do tratamento do câncer e a especialização de pessoas nos mais variados lugares são extremamente bem vindos.
Não basta um número adequado de mamógrafos no país, eles devem estar adequadamente localizados, distribuídos e bem manipulados.
O diagnóstico e o tratamento adequado devem estar em todos os lugares.
Quinto: Todos nós temos algum fator de risco para o câncer. Só o fato de estarmos vivendo mais tempo e dando mais tempo pra que as nossas células de exponham a todos os fatores ambientais são exemplo disso.
E por último: O câncer não deve ser visto como “aquela doença ruim” que só acontece com seu vizinho. Não deve ser visto como uma doença que só ocorre em uma família onde alguém já teve câncer, e não deve ser visto como a doença que mata.
E tudo isso não deve nos amedrontar, mas sim “alertar” a todas as mulheres para o fato de que esta doença pode ocorrer em qualquer uma de nós, independente de raça, crença ou classe social. E conhecendo os fatores de risco nos posicionamos de forma “preventiva”.
Sabemos que os fatores de risco para o câncer de mama funcionam como uma balança onde de um lado pesam os fatores de risco e do outro lado os fatores de proteção.
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