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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Erros no uso da camisinha diminuem eficácia
Com a proximidade do carnaval aumentam as campanhas pelo uso da camisinha. Impermeável, é o único método de prevenção contra o vírus da Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis – e ainda evita a gravidez indesejada. Mas basta usar a camisinha e pronto, a proteção está garantida? Segundo especialistas, não.
É fundamental observar uma série de detalhes para que a eficácia da camisinha seja garantida. E os cuidados começam muito antes da cama. “Na hora de comprar a camisinha é muito importante ver se ela tem o selo do Inmetro, se foi testada e aprovada. Alguns sex shops vendem camisinhas divertidas, mas elas não servem para a proteção, são quase decorativas”, afirma Camila Macedo, coordenadora de projetos do Instituto Kaplan.
A armazenagem do preservativo também faz diferença. Carregar a camisinha solta na bolsa ou na carteira pode danificá-la. “É necessário checar se a embalagem está inteira. Se você aperta a embalagem e consegue encostar um dedo no outro com facilidade, quer dizer que houve algum dano, e esta camisinha não deve ser usada”, explica Camila. E se essa era sua única, aí está outro erro: “não adianta ter uma camisinha só. Se ela se rompe, por exemplo, você precisa descartar e usar outra nova”, diz o professor e infectologista Alexandre Piva Sobrinho.
Mas os principais problemas no uso da camisinha acontecem mesmo na hora de colocar. O erro mais comum, segundo Piva Sobrinho, é esquecer-se de deixar um espaço na ponta do preservativo. “Se você não aperta a ponta, não deixa um espaço, a pressão da ejaculação pode estender o látex da camisinha e romper”. Também não pode deixar a ponta cheia de ar. “O ideal é apertar a ponta do preservativo com dois dedos, e aí desenrolar no pênis”, completa. “Algumas pessoas esquecem-se de colocar o preservativo nas preliminares, e a proteção é necessária desde o começo da relação”, diz Ivone de Paula, coordenadora da área de prevenção do programa estadual de DST/Aids de São Paulo.
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