Filhos e filhas,
A música é muito importante na evangelização e também na liturgia, pois quem canta, reza duas vezes. O próprio Documento da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) sobre a música na liturgia (Estudos, nº 79) lembra que “o canto cria comunidade, liga as pessoas entre si, e mais eficazmente as põe em sintonia com o Mistério de Deus”. Por isso, os ministérios de música das comunidades devem ter uma postura adequada para tal finalidade.
O ministro de música deve ser como Davi, que tinha várias qualidades. Porém, o mais importante era que o Senhor estava com ele (1Sm 16,13b).
Quando falo sobre o perfil de ministro de música, estou me referindo ao pensamento do que é ideal para tal serviço, com a plena consciência de que todos estamos em busca da santidade.
O ministro de música precisa valorizar devidamente o silêncio dentro do seu ministério. É necessária, também, a profissionalização, pois para Deus sempre devemos oferecer o nosso melhor.
Para que a música seja realmente eficaz na liturgia é preciso que haja harmonia e a unidade deve sempre ser vivida. O músico deve ter a postura de servo, para Jesus aparecer em seu lugar. Por isso, uma virtude importantíssima é a humildade. E, por fim, a alegria é a expressão maior de quem tem Deus no coração. Então o músico deve ser alegre.
Finalizo meu boletim de hoje, conforme disse esta semana no programa de rádio, com a sugestão do livro “Ben-Hur” de Lew Wallace, que depois virou filme. O drama se passa na época de Jesus Cristo e é interessante, pois retrata muito bem aquela época.
Deus abençoe você,
Padre Reginaldo Manzotti
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