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terça-feira, 3 de abril de 2012
Detentos são flagrados em banho de piscina
Cinco detentos provisórios da Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa, no Centro de Manaus (AM), tomaram banho e se divertiram em uma piscina de plástico armada no campo da unidade, numa manhã quente de novembro do ano passado.
As cenas da indisciplina dos presos, publicadas ontem no site do jornal A Crítica, causaram mais um desgaste na cúpula da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos (Sejus) do Amazonas). Na semana passada, imagens de uma festa mostrando presos bebendo e preparando churrasco foram divulgadas em redes sociais. Esse caso provocou a demissão do secretário de Justiça, Lélio Lauria.
O diretor da Unidade Prisional do Puraquequara, onde aconteceu a festa, foi afastado depois que uma sindicância foi aberta. Os 12 detentos foram transferidos para outros presídios e vão responder a um processo disciplinar, perdendo direito a visitas nos fins de semana.
De acordo com o secretário-adjunto de Justiça, coronel PM Bernardo Encarnação, a piscina de plástico pertence à Igreja Assembleia de Deus. No dia 8 de novembro do ano passado, a congregação recebeu autorização da Sejus para realizar um batismo nas águas (imersão) com os detentos na unidade, disse o secretário.
Encarnação afirmou que os cinco encarcerados fotografados, ainda não identificados, ajudaram a montar a piscina. Depois tomaram banho. Ele afirmou que o caso não tem relação com a festa dos presos na outra unidade. Uma sindicância foi aberta. Não houve afastamento de funcionários.
Autorização
O pastor Paulo Farias, responsável pela capelania da Assembleia de Deus, disse que os cinco presos receberam sua autorização para tomar banho na piscina. Os detentos, de acordo com ele, não participaram do batismo.
“Simplesmente, depois do batismo, eles foram secar a água, aí pediram para tomar o banho. Um guarda que está de marcação com o diretor bateu a foto na hora. Aproveitou a oportunidade para bagunçar com o diretor”, disse o pastor.
O presidente regional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional do Amazonas, Fábio Mendonça, disse que as indisciplinas nos presídios de Manaus são lamentáveis e inadmissíveis.
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