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domingo, 6 de julho de 2014

Evangelho do dia


Domingo, 6 de Julho de 2014.
Santo do dia: Santa Maria Goretti, virgem e mártir; Beata Maria Teresa Ledóchowska, virgem
Cor litúrgica: verde
Evangelho de hoje: São Mateus 11, 25-30
Primeira leitura: Zacarias 9, 9-10
Leitura da profecia de Zacarias:
Assim diz o Senhor: 9"Exulta, cidade de Sião! Rejubila, cidade de Jerusalém. Eis que vem teu rei ao teu encontro; ele é justo, ele salva; é humilde e vem montado num jumento, um potro, cria de jumenta. 10Eliminará os carros de Efraim, os cavalos de Jerusalém; ele quebrará o arco de guerreiro, anunciará a paz às nações. Seu domínio se estenderá de um mar a outro mar e desde o rio até os confins da terra".
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Salmo 144 (145)
- Ó meu Deus, quero exaltar-vos, ó meu rei, e bendizer o vosso nome pelos séculos. Todos os dias haverei de bendizer-vos, hei de louvar o vosso nome para sempre.
R: Bendirei, eternamente, vosso nome, ó Senhor!
- Misericórdia e piedade, é o Senhor, ele é amor, é paciência, é compaixão. O Senhor é muito bom para com todos, sua ternura abraça toda criatura.
R: Bendirei, eternamente, vosso nome, ó Senhor!
- Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem, e os vossos santos com louvores vos bendigam! Narrem a glória e o esplendor do vosso reino e saibam proclamar vosso poder!
R: Bendirei, eternamente, vosso nome, ó Senhor!
- O Senhor é amor fiel em sua palavra, é santidade em toda obra que ele faz. Ele sustenta todo aquele que vacila e levanta todo aquele que tombou.
R: Bendirei, eternamente, vosso nome, ó Senhor!
Segunda leitura: Romanos 8, 9.11-13
Leitura da carta de São Paulo aos Romanos:
Irmãos, 9vós não viveis segundo a carne, mas segundo o espírito, se realmente o Espírito de Deus mora em vós. Se alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo. 11E, se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos mora em vós, então aquele que ressuscitou Jesus Cristo dentre os mortos vivificará também vossos corpos mortais por meio do seu Espírito que mora em vós. 12Portanto, irmãos, temos uma dívida, mas não para com a carne, para vivermos segundo a carne. 13Pois, se viverdes segundo a carne, morrereis, mas se, pelo espírito, matardes o procedimento carnal, então vivereis.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 11, 25-30
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Eu te louvo, ó Pai santo, Deus do céu, Senhor da terra; os mistérios do teu reino aos pequenos, Pai, revelas! (Mt 11, 25)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:
Naquele tempo, Jesus pôs-se a dizer: 25"Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. 26Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. 27Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. 28Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso. 29Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vós encontrareis descanso. 30Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve".
- Palavra da salvação
- Glória a Vós, Senhor 
Comentário do dia: São Gregório de Nissa (c. 335-395)
Monge, Bispo
Discurso Catequético, 23-26; SC 453
«Escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos»
O facto de que Deus, que é todo-poderoso, ter sido capaz de Se abaixar até à humildade da condição humana é uma prova maior do seu poder do que o aparato e o carácter sobrenatural dos milagres. Na verdade, quando o poder divino realiza uma acção de grandeza sublime, isso é, de alguma forma, consistente e adequado à natureza de Deus. […] Em contrapartida, que Deus tenha descido até à nosso baixeza é, de alguma forma, a expressão de um poder superabundante, que não é de modo algum limitado pelo que é contrário à sua natureza. […]

Nem a extensão dos céus, nem o brilho das estrelas, nem a ordem do universo, nem a harmonia das coisas criadas revelam tão bem o magnífico poder de Deus como a sua indulgência, que O leva a abaixar-Se até à fraqueza da nossa natureza. […] A bondade, a sabedoria, a justiça e o poder de Deus revelam-se nos seus desígnios a nosso favor: a bondade na vontade de «salvar o que estava perdido» (Lucas 19,10); a sabedoria e a justiça, na sua forma de nos salvar; o poder, no facto de que Cristo «Se tornou semelhante aos homens» (Fil 2,7-8) e Se conformou com a humildade da nossa natureza.
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