A ex-porta-bandeira estava com quadro de desidratação e desnutrição.
Dodô contribuiu para o primeiro campeonato da Portela em 1935.
Morreu nesta terça-feira (6), aos 95 anos, a ex-porta-bandeira da Portela Dona Dodô, que contribuiu para o primeiro campeonato da escola, em 1935. Maria das Dores Alves tinha quadro de desnutrição e desidratação. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da escola.
O vice-presidente da Portela, Marcos Falcon, que esteve com Dodô várias vezes durante o período em que ela esteve internada, está cuidando pessoalmente dos detalhes referentes ao velório e ao enterro. O local e horário ainda não estão definidos. O velório, a pedido da própria Dodô, não será na quadra da escola. Segundo a assessoria, ela repetiu diversas vezes que achava que a sede da escola era pra ser um local de alegria permanente.
Dodô completou 95 anos de idade no último sábado (3). Ela estava internada desde o dia 22 de dezembro no Hospital Municipal Ronado Gazolla, o Hospital de Acarí, no Subúrbio do Rio. Dodô era moradora, há muitas décadas, do Morro da Providência, na Zona Portuária.
A lendária porta-bandeira da escola, estreou na agremiação aos 14 anos, conduzindo o pavilhão azul e branco. Natural de Barra Mansa, ela nunca deixou de estar com a Portela na Avenida. Ocupou o posto de primeira porta-bandeira até a década de 1950. Em 2004, teve papel de destaque no Sambódromo ocupando o posto de rainha de bateria. Há anos era de responsabilidade dela a organização da Ala das Damas, uma das mais tradicionais da escola, e à frente da qual sempre fez questão de desfilar. Católica fervorosa, era Dodô quem cuidava das cerimônias religiosas na quadra da agremiação, em Madureira.
Portela lamenta a morte de Dona Dodô
"Um clima de profunda tristeza toma conta da quadra e do barracão da Portela nesta terça-feira (6) quando perdemos uma das maiores referências da história da escola e uma figura importante na história do Carnaval carioca. Tia Dodô foi um exemplo de dedicação para todos os portelenses. Figura que frequentou a quadra até poucos dias antes de ser internada, Dodô irradiava energia, apesar da idade, e sempre foi uma grande conselheira de toda a Família Portelense.
Estamos profundamente consternados e orando pela alma de nossa querida madrinha, que, ao nos deixar, abriu uma profunda lacuna no seio portelense".
Dodô completou 95 anos de idade no último sábado (3). Ela estava internada desde o dia 22 de dezembro no Hospital Municipal Ronado Gazolla, o Hospital de Acarí, no Subúrbio do Rio. Dodô era moradora, há muitas décadas, do Morro da Providência, na Zona Portuária.
A lendária porta-bandeira da escola, estreou na agremiação aos 14 anos, conduzindo o pavilhão azul e branco. Natural de Barra Mansa, ela nunca deixou de estar com a Portela na Avenida. Ocupou o posto de primeira porta-bandeira até a década de 1950. Em 2004, teve papel de destaque no Sambódromo ocupando o posto de rainha de bateria. Há anos era de responsabilidade dela a organização da Ala das Damas, uma das mais tradicionais da escola, e à frente da qual sempre fez questão de desfilar. Católica fervorosa, era Dodô quem cuidava das cerimônias religiosas na quadra da agremiação, em Madureira.
Portela lamenta a morte de Dona Dodô
"Um clima de profunda tristeza toma conta da quadra e do barracão da Portela nesta terça-feira (6) quando perdemos uma das maiores referências da história da escola e uma figura importante na história do Carnaval carioca. Tia Dodô foi um exemplo de dedicação para todos os portelenses. Figura que frequentou a quadra até poucos dias antes de ser internada, Dodô irradiava energia, apesar da idade, e sempre foi uma grande conselheira de toda a Família Portelense.
Estamos profundamente consternados e orando pela alma de nossa querida madrinha, que, ao nos deixar, abriu uma profunda lacuna no seio portelense".
A Secretaria Municipal de Saúde informou que Dodô faleceu por volta das 14h e que as informações referentes ao quadro clínico e as causas da morte são restritas à família da paciente."A SMS lamenta e se solidariza com a família neste momento de dor".
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FONTE: G1
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