Após nomear Nilma Lino Gomes como a primeira reitora negra de uma universidade federal brasileira, a Universidade Federal de Integração da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) pode quebrar outro paradigm: ter a primeira reitora travesti do país.
Luma Nogueira de Andrade, Doutora em Educação pela UFC (Universidade Federal do Ceará), mestra em Desenvolvimento e Meio Ambiente, é a primeira professora universitária travesti do país. E pode ir além. Isso porque com a saída de Nilma, que assumirá a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República, Luma é a principal indicada para ocupar o cargo na reitoria.
Ligada à luta dos movimentos sociais, a escolha da professora confirmaria a natureza pioneira da universidade, ao cumprir um papel de empoderamento das minorias marginalizadas historicamente no país.
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Conhecida como uma das maiores especialistas nos estudos de Gênero e Sexualidade do Brasil, Luma é pesquisadora do Núcleo de Políticas de Gênero da Unilab.
Recentemente recebeu apoio de diversos intelectuais e ativistas de diferentes lugares do mundo, como a filósofa Marie Hélene Bourcier, da Université du Lille na França, de Miriam Pilar Grossi, filósofa feminista brasileira, de Felipe Bruno Fernandos, intelectual, professor da UFBA e pesquisador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos das Mulheres-NEIM, naquela universidade, da antropóloga Rosana Pinheiro-Machado, colunista da Carta Capital e professora de antropologia em Oxford- Reino Unido, além de Renan Quinalha, da Comissão Nacional da Verdade. A campanha deve ganhar força com manifestações dos alunos da universidade nos próximos dias.
FONTE: MSN
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