BRASÍLIA (Reuters) - Começaram na manhã deste domingo, no Rio de Janeiro e em Brasília, as manifestações contra o governo da presidente Dilma Rousseff.
Os manifestantes começam a se concentrar na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, e na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
Na capital federal, os manifestantes usam, predominantemente, camisas amarelas e reúnem-se ao redor de um carro de som.
As manifestações contrárias à presidente Dilma Rousseff, com previsão de protestos em pelo menos 50 cidades, foram convocadas pelas redes sociais. A maioria dos grupos organizadores defende o impeachment, usando como argumentos uma suposta corrupção no governo, o escândalo da Petrobras e os altos custos com impostos e tarifas, entre outras reclamações.
Além de cidades como São Paulo, que conta com mais de 100 mil pessoas confirmadas em evento no Facebook, e Rio de Janeiro e Brasília, também com milhares de participantes esperados, há manifestações agendadas para diversas outras capitais e locais no exterior, como Londres, Boston e Sidney.
Apesar de os organizadores afirmarem que os movimentos não estão ligados a partidos políticos, legendas de oposição declararam adesão aos protestos.
O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), derrotado por Dilma na eleição presidencial do ano passado, convocou a militância tucana para ir às ruas protestar, ressalvando, porém, que o impeachment não faz parte da agenda do partido.
O governo de Dilma enfrenta um quadro de inflação cada vez mais alta, atividade econômica fraca, piora no mercado de trabalho e turbulência política com a base governista.
A esse quadro, soma-se o maior escândalo de corrupção envolvendo a Petrobras, ao qual estão ligados funcionários, políticos e partidos e as maiores empreiteiras do país. Continuação...
FONTE: http://br.reuters.com/article/topNews/idBRKBN0MB0J120150315
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