A alegação da policial, que teve o nome preservado pela reportagem do TNH1, é que seu coturno – calçado utilizado pelos militares – estaria com seu solado danificado e, por isso, estaria recorrendo ao tênis para não faltar ao serviço. “Estou com o uniforme incompleto pois não consegui comprar um novo por não ter recebido o auxílio destinado à compra de uniforme”, explicou a policial no documento publicado.
Ela ainda alegou que decidiu usar o calçado para não faltar ao serviço. “Meu superior está ciente e pediu que eu pagasse o conserto de meu coturno e aguardasse o reembolso”, concluiu em ofício enviado ao comandante. O capitão Roberto Goulart, que responde pela guarnição da militar, comentou que o auxílio de uniformes, que no ano passado foi de cerca de R$ 800, é pago uma vez ao ano, nos primeiros meses. “Esse valor é ofertado para cabos e soldados e pode ser utilizado da maneira que eles acharem melhor”, explicou. “O serviço de manutenção da soldado em questão custaria em torno de R$ 10, que é uma colagem simples no solado do calçado, por isso sugeri que ela pagasse e aguardasse o auxílio”, acrescentou.
Quanto à presença da militar com o tênis, ele explicou que exigiu que ela comparecesse ao trabalho pois já tinha faltado diversas vezes alegando a mesma coisa. “Acredito que seja mais uma questão de bom senso que de falta de recursos”, disse o capitão Goulart. Ainda de acordo com Goulart, seus superiores já estão a par do impasse. O TNH1 tentou falar com o presidente da Associação dos Cabos e Soldados de Alagoas mas não conseguiu contato.
Fonte: TNH1
FONTE: BOA INFORMAÇÃO
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