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quinta-feira, 2 de abril de 2015

A única coisa que nos impede de ser completos e autênticos é o medo

Nova publicação em Universo Natural

A única coisa que nos impede de ser completos e autênticos é o medo

by José Batista de Carvalho
A única coisa que nos impede de ser completos universo natural“Nosso medo mais profundo não é o de sermos inadequados, nosso medo é de que sejamos poderosos além da medida”.
É a nossa luz, não as nossas trevas, o que mais nos assusta. Perguntamos a nós mesmos: “Quem sou eu para ser brilhante, exuberante, talentoso, fabuloso?” Na verdade, quem você não poderia ser? Você é filho de Deus. Sua atuação contida não ajuda o mundo. Não há nada que justifique o ato de se encolher para que as pessoas à sua volta não se sintam inseguras. Você foi criado para manifestar a glória de Deus que está dentro de você. Não apenas dentro de alguns de nós; ela está em todos; e, quando deixamos nossa luz própria brilhar, inconscientemente permitimos a outras pessoas que façam a mesma coisa. Como estamos livres do nosso medo, nossa presença libera automaticamente os outros.
Marianne Williamson em A Return to Love.
Vivemos uma nova era, um tempo de abertura, recuperação e crescimento. Não é tranquilo, mas requer a rendição, a rendição do nosso ego e dos nossos antigos padrões. Como disse, certa vez, Charles Dubois: “O importante é você ser capaz de, a qualquer momento, sacrificar o que você é por aquilo que você pode se tornar”. A única coisa que nos impede de ser completos e autênticos é o medo. Nosso medo nos diz que não podemos realizar nossos sonhos. Nosso medo nos diz para não assumirmos riscos. Impede-nos de aproveitar nossos tesouros mais valiosos. Nosso medo nos mantém vivendo no centro do espectro luminoso em vez de incorporarmos toda a gama de cores. O medo nos mantém entorpecidos, bloqueia nossa exuberância e emoção de viver. Com medo, criamos situações na vida para provar a nós mesmos que as limitações que impomos a nós mesmos são pertinentes. Para superar o medo, temos de encará-lo e substituí-lo por amor; só então estaremos prontos para incorporá-lo. E ao conseguir incorporar o medo, temos a opção de não mais ficar com medo. O amor nos permite cortar esse cordão.
Tememos nossa própria grandeza porque ela desafia nossas crenças mais arraigadas; ela contradiz tudo o que nos foi dito. Alguns reconhecem muitos de seus talentos, enquanto outros conseguem enxergar apenas uns poucos, mas é raro encontrar alguém que esteja à vontade com o brilho total de sua luz. Todas as pessoas têm diferentes traços positivos que não conseguem incorporar. Já que a maioria foi ensinada a não ser convencida ou vaidosa, alguns de seus mais valiosos talentos acabam sendo enterrados. Esses traços se tornam nossas sombras luminosas. Carregamos as sombras luminosas e as sombras escuras numa mesma sacola.
Precisamos reconhecer nossos dons e nossos talentos. Devemos aprender a apreciar e honrar tudo aquilo que fazemos bem. Temos que encontrar nossa excepcionalidade. Muitos não são capazes de se apropriar do seu sucesso, da sua felicidade, da sua saúde, da sua beleza e da sua própria divindade. Têm medo de perceber que são poderosas, bem-sucedidas, sensuais e criativas. O medo que sentem impede-as de explorar essas partes de si mesmas. Porém, para nos amarmos de verdade, temos de incorporar tudo o que somos, não só o lado sombrio mas a luz também. E aprender a reconhecer nossos próprios talentos nos permite apreciar e amar os talentos únicos de todos os demais
Você tem todas as qualidades. Tudo o que tem a fazer para manifestá-las é revelá-las, apropriar-se delas e incorporar cada uma. Se conseguir perceber em que ponto da vida manifestou uma determinada característica, ou em que situações consegue se imaginar expressando-a, você conseguirá se apropriar dela.
Talvez seja particularmente difícil incorporar certos traços que contradizem a realidade externa. É difícil incorporar a palavra “rico” se a pessoa estiver desempregada ou com dívidas. Em casos como esse, é importante ser capaz de imaginar circunstâncias em que você pode ficar rico, como um novo emprego ou uma nova carreira. Caso você não consiga incorporar uma determinada palavra, é improvável que chegue a provar a experiência. Se você olhar no espelho e enxergar uma pessoa acima do peso, isso pode complicar a situação, se a palavra que você não está conseguindo incorporar for “esbelto”. Mas, enquanto você não se apropriar da pessoa esbelta que existe dentro de você, ela nunca poderá aparecer. Se você for solteiro e quiser se casar, terá de incorporar seu aspecto casado. Cada um de nós resiste a coisas diferentes. Algumas delas apresentarão inúmeras evidências para apoiar a sua convicção de que elas não pertencem a você, mas todas as pessoas podem descobrir essas características em si mesmas, quando procuram com empenho.
Sentir a dor de incorporar coisas que você rejeitou é essencial para esse processo. Nem todos os aspectos rejeitados despertam emoções tão fortes, mas, quando você se deparar com um desse tipo, deve ficar com ele até conseguir quebrar o poder que esse traço tem sobre você. O ato de repetir uma palavra inúmeras vezes tem a capacidade de desencadear uma variedade de respostas. Você pode sentir raiva, resignação, medo, vergonha, culpa, alegria, excitação ou um sem-número de emoções. Não existe uma forma correta e exclusiva de sentir, mas o importante é conservar o sentimento. Não importa como você se sinta, não fuja, porque, ao se comprometer com o processo de recuperar os aspectos rejeitados, você está dizendo ao Universo que está pronto para ser inteiro.
José Batista de Carvalho | 31/03/2015 às 18:44

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