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sexta-feira, 10 de abril de 2015

Servidor que soltou roedores na sala da CPI vai ser exonerado

BRASIL
Funcionário negou ser responsável pela soltura dos ratos e disse que está sendo vítima de um equívoco

Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
Seguranças e assessores da Casa tentam capturar os roedores soltos por funcionário da Câmara no plenário da CPI: servidor será exonerado (Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), determinou que sejam tomadas providências para a exoneração do servidor da Casa que soltou uma caixa com seis roedores provocando um tumulto no plenário da CPI da Petrobras.
Márcio Martins de Oliveira está lotado no gabinete da segunda vice-presidência, controlada pelo deputado Giacobo (PR-PR). Ele é servidor comissionado, contratado por indicação política, ocupando a função de assistente de gabinete desde 9 de março e recebe salário mensal de R$ 2.300.
Antes de ocupar esse cargo, Oliveira foi secretário parlamentar do deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), entre 12 de abril de 2014 e 8 de março de 2015. Detido pela Polícia Legislativa, ele negou, em depoimento, ser responsável pela soltura dos ratos e  disse que está sendo vítima de um equívoco.


Tesoureiro do PT admite conhecer investigados, mas nega propina
Apontado pelas investigações da Operação Lava Jato como o principal operador do PT no esquema de propina na Petrobras, o tesoureiro petista, João Vaccari Neto, afirmou, ontem,  que não se envolveu no esquema de desvio de recursos que abate a estatal. 

Em depoimento à CPI que investiga irregularidades na petroleira, com direito a distribuição de panfletos ridicularizando os petistas, tumultos e roedores durante a reunião, Vaccari rebateu as acusações feitas por quatro delatores, se disse “inocente” e ainda isentou o PT, partido que está desde a sua fundação, de envolvimento no escândalo de corrupção na Petrobras.

Em quase oito horas de depoimento, Vaccari contou com a blindagem da bancada do PT, com a passividade do PMDB, e com o fato de a oposição não ter conseguido avançar nos questionamentos.  O petista preferiu desqualificar as acusações feitas por  Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Pedro Barusco, ex-gerente de Serviços, Alberto Youssef e Augusto Mendonça, da Toyo Setal - apesar de admitir contatos com eles.

O tesoureiro disse que jamais discutiu com eles sobre doações legais ou ilegais para o partido e procurou, tanto quanto foi possível, mostrar-se distante deles. “As afirmações que são feitas nas delações premiadas, no que se refere à minha pessoa, não são verdadeiras”, repetiu Vaccari à exaustão e para irritação da oposição. 

O tesoureiro do PT disse ainda fazer parte do seu emprego fazer visitas a empresas e frisou que todas as doações recebidas pelo PT foram contabilizadas na  Justiça Federal.

Relacionamentos
Numa estratégia costurada com a bancada petista, Vaccari baseou sua defesa na CPI com o argumento de que PT, PMDB e PSDB receberam doações equivalentes de empresas investigadas na Lava Jato. Citou reportagem do jornal O Estado de S.Paulo que revelou que as empreiteiras alvos da operação bancaram, de 2007 a 2013, 40% das doações privadas desses partidos.

Vaccari  admitiu conhecer outros acusados de envolvimento no esquema de corrupção que atuava na Petrobras, entre os quais os ex-diretores da estatal Paulo Roberto Costa e Renato Duque, mas negou ter tratado sobre financiamento de campanha com eles. “Nunca discuti qualquer tipo de assunto financeiro do PT com o senhor Paulo Roberto Costa. Estive com ele uma vez, em jantar, por volta de 2010. Desde então nunca mais tive qualquer contato”, disse. 

Em relação a Renato Duque, o tesoureiro afirmou que o conhecia, mas assegurou que não falavam sobre dinheiro. “Nunca discuti com Renato Duque qualquer assunto que envolvesse finanças do PT”. O petista também negou ter tratado de contribuições a campanhas com o doleiro Alberto Youssef. Conheci Youssef casualmente há muitos anos. Não tenho relacionamento com ele e nunca tratei de assuntos financeiros do PT”, disse o tesoureiro. Vaccari admitiu ter ido uma única vez ao escritório do doleiro, porém, disse que Youssef não estava no local e, por isso, foi embora em seguida.

Irritada em não conseguir furar o bloqueio de Vaccari, a oposição preferiu atacá-lo e cobrar a realização de uma acareação entre o petista e delatores. O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) disse que o petista era “cínico” e “hipócrita”. Mais contundente, o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), defendeu a prisão do dirigente partidário e a extinção do PT.  “O senhor tem tudo para ser preso e o PT, extinto”, afirmou o tucano. 

Os petistas rebateram a oposição. “Eu entendo que seja feito esse showzinho, mas a gente não aceita”, rebateu o deputado Leo de Brito (PT-AC) ao líder tucano. “O PSDB vem aqui e sai correndo mais do que os ratos”, afirmou a deputada Maria do Rosário (PT-RS), ex-ministra de Dilma.

FONTE:

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