Desembargador foi afastado nesta terça; denúncia está sob sigilo.
Em 2014, presidente do TJCE denunciou venda de habeas corpus.
Do G1 CE
O desembargador afastado do cargo no Tribunal de Justiça do Ceará nesta segunda-feira (15), Carlos Feitosa, esclareceu nesta tarde a versão dele sobre a denúncia que o levou ao afastamento do cargo. Segundo o advogado do magistrado, Waldir Xavier, “sem sombra de dúvida” Carlos Feitosa vai provar não ter relação com as acusações de que é alvo.
A denúncia está sob segredo de Justiça e não pode ser revelada, segundo o Tribunal de Justiça e o advogado do desembargador afastado. Em 2014, o então presidente do TJCE, Brígido, denunciou uma venda de esquema de habeas corpus nos plantões do tribunal.
Waldir Xavier afirma que aguarda o andamento das investigações e que até a próxima semana deve contestar na Justiça sobre a decisão proferida nesta segunda. "Estamos avaliando a extensão da medida em desfavor do desembargador para avaliarmos e medida cabível para medida infringida", diz.
Afastamento
Agentes da Polícia Federal chegaram por volta das 9 horas na sede administrativa do Tribunal, no Cambeba, para cumprir os mandados. A PF informou que não vai divulgar informações sobre a operação, pois o caso segue sob segredo de Justiça.
Agentes da Polícia Federal chegaram por volta das 9 horas na sede administrativa do Tribunal, no Cambeba, para cumprir os mandados. A PF informou que não vai divulgar informações sobre a operação, pois o caso segue sob segredo de Justiça.
Venda de habeas corpus
Na sexta-feira (12), a Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará (OAB-CE) divulgou que vai cobrar na Justiça provas da denúncia feita pelo desembargador Luiz Gerardo de Pontes Brígido sobre a venda de habeas corpus nos plantões do Tribunal.
Na sexta-feira (12), a Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará (OAB-CE) divulgou que vai cobrar na Justiça provas da denúncia feita pelo desembargador Luiz Gerardo de Pontes Brígido sobre a venda de habeas corpus nos plantões do Tribunal.
Segundo denúncia do magistrado feita em maio de 2014, advogados pagavam R$ 150 mil por solturas de clientes. Membros do Ministério Público e juízes do Tribunal também estavam envolvidos, segundo a denúncia.
Segundo o presidente do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB Ceará, José Damasceno Sampaio, não há provas do crime. O Tribunal de Justiça afirma que "não tem conhecimento formal de tal providência e portanto não irá se manifestar sobre o assunto".
FONTE:http://g1.globo.com/ceara/noticia/2015/06/advogado-pedira-retorno-ao-cargo-de-desembargador-afastado-no-ceara.html
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