EXTRA GLOBO
Fonte:
CORREIO DO ESTADO
(Foto: DIVULGAÇÃO) |
Uma adolescente de 13 anos da Grã-Bretanha teve a perna direita amputada acima dos joelhos após desenvolver divertidos tumores em sua pele. Desde os sete, ela pedia para os médicos retirarem o membro, já que sofria com dores. Tia Leigh sofre de uma condição chamada Neurofibromatose Tipo I (NF), que deixou a sua perna inchada e cheia de caroços. A condição é descrita como um doença genética multissistêmica associada a manifestações cutâneas, neurológicas e ortopédicas.
"Nós procuramos o médico em janeiro e ele disse que só tínhamos uma opção caso o câncer crescesse ou ficasse mais doloroso, a amputação", contou Tia para reportagem do Mirror. Ela ainda revelou: "Eu pedi para o médico, quando tinha 7 anos, para amputar porque eu odiava a maneira como (a perna) ficava por causa dos tumores".
Como se não bastasse o sofrimento por causa de sua saúde, ela ainda tinha que lidar com comentários maldosos sobre a aparência de sua perna. "Os colegas chamavam ela de "perna gorda". Eu não acredito que, sendo crianças, eles compreendessem o quanto que aquilo machucava", diz Lindsey, mãe da menina.
Quando Tia tinha 11 anos, ela voltou a pedir para amputar o membro durante uma consulta em Londres com um especialista em Neurofibromatose. "Ele disse não", falou Lindsey. A situação, então, tornou-se complicada quando ela foi diagnosticada com um câncer no joelho. Na última quarta-feira, a menina foi operada. "Eu estava petrificada, mas ela ficou calma", diz a mãe, que fala: "Estava tentando segurar as minhas lágrimas e ela estava rindo à beça".
Após a cirurgia, Tia pediu um sanduíche com batata-frita. "Eu só consigo pensar no quanto que ela é fantástica. Ela está sempre feliz", diz Lindsay. Tia tem problemas de saúde desde os primeiros meses de vida. Ainda bebê, ela quase ficou cega do olho direito por causa de glioma no nervo óptico (um tipo de tumor cerebral).
A família de Tia pede ajuda de doações através de um site de arrecadação de fundos para comprar uma cadeira de rodas especial para menina, que custa cerca de R$17 mil. Eles esperam conseguir dinheiro também para conseguir uma prótese para adolescente no futuro.
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CORREIO DO ESTADO
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