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sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Faça um bom uso do seu 13º salário

Não se atrapalhar com o salário mais esperado do ano é fundamental para não contrair novas dívidas e aliviar o orçamento

Por: JENIFFER GULARTE

Faça um bom uso do seu 13º salário Mateus Bruxel/Agencia RBS
Aline programou-se e deu o primeiro passo para realizar o sonho da casa própriaFoto: Mateus Bruxel / Agencia RBS
Ter o 13º salário na mão no fim de um ano em que a inflação alta afetou a renda da maioria das famílias pode ser a chance para começar 2016 com alívio no bolso. Porém, quem se atrapalhar com o dinheiro que entra a mais pode acabar em uma cilada ainda maior.
O Diário Gaúcho conversou com especialistas em economia popular que reforçam o que o consumidor consciente já sabe: antes de sair gastando com a ceia de Natal e com os presentes para a família e os amigos, quite as dívidas que tem em aberto e reserve uma parcela para as contas que chegam no começo do ano.
– Dinheiro na mão é furacão. Então, pegue o 13º e já saia pagando as dívidas. É preciso parar e pensar no futuro, senão você pode acabar contraindo uma nova dívida – aconselha o professor da Faculdade Estácio do RS, especialista em Contabilidade e Finanças, Carlos Paleo da Rocha.
Sem desculpas
Com isso, não dá para usar as festas de fim ano como desculpa para esquecer das contas que habitualmente chegam um mês depois da vinda do tão esperado salário extra:
– É falso dizer que a pessoa não tem como se preparar para os gastos de começo de ano. Ninguém pode dizer que foi pego desprevenido, porque todo ano tem IPTU e IPVA – exemplifica o economista André Massaro.
Com o hábito de fazer compras à vista e apertando ainda mais o orçamento depois de engravidar da filha Luisa, dois meses, a camareira Aline Ariane Lemos da Silva, 25 anos, pôde usar a primeira parcela do 13º salário para realizar um desejo dela e do marido, o auxiliar de serviços gerais João, 33 anos.
Quase pronto
Está quase pronto o puxadinho de duas peças do lado da casa da irmã, no Morro da Polícia, Bairro Aparício Borges, em Porto Alegre.
Com isso, a família poderá sair do aluguel e poupar R$ 400 por mês.
– Ficamos planejando isso por meses e anotando todas as despesas em um caderninho. Desde que engravidei, passei a controlar ainda mais meus gastos – revela Aline, mostrando que é mestre em planejamento.
Com a segunda parcela, Aline e o marido pretendem mandar fazer os acabamentos da casa nova e comprar a ceia de Natal.
E o valor que era destinado ao aluguel, pretendem guardar para comprar um terreno próprio.
Para quem está endividado
- Quem tem dívida não tem muita escolha – vai ter que usar o 13º para o pagamento. Mas não desanime: é uma minoria privilegiada que pode se dar ao luxo de não usar o salário extra para quitar dívidas.
- Porém, não dá para deixar de lado as despesas de começo de ano, como IPVA e IPTU. Reserve uma quantia para quitar estes impostos e começar o ano com uma preocupação a menos. 
- Não vale a pena adiantar parcelas de carnês, dívidas e financiamentos caso não obtenha alguma vantagem com isso, a menos que se consiga algum desconto. 
- Não ande diariamente com o cartão de crédito nesta época. Evite a compra por impulso.
- Se o 13º salário não resolver a sua vida financeira, não desanime. Pense que entrará 2016 melhor do que está agora.
- Caso consiga quitar todas suas dívidas, não veja isso como uma libertação. Muita gente começa a contrair novas contas assim que alivia o orçamento.
Para quem está mais aliviado
- Em algum momento, você vai ceder às tentações do consumo. E quanto mais tempo ficar exposto às propagandas, maior o risco de cair em tentação. Por isso, evite ir ao shopping apenas para passear. 
- Cuidado com as parcelas. O momento de incerteza 
econômica não é propício para longos e grandes parcelamentos. Quando não der para evitar, divida a conta em, no máximo, dez vezes. Lembre que, se fizer em 12, a compra deste ano será a conta do ano que vem.
- Se for olhar alguma mercadoria, deixe o cartão de crédito em casa para evitar a compra impulsiva. Antes de comprar, pesquise mais preços, veja os valores na internet e só então decida. Muitas vezes, se desiste da compra no meio do caminho.
- Não deixe que o espírito natalino faça você perder o controle. 
-  Se o dinheiro está curto, priorize o presente das crianças e faça amigo- secreto.
Fontes: economista André Massaro e especialista em Contabilidade e Finanças Carlos Paleo da Rocha
FONTE: ZH Notícias

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