Por O Loxa - O rapaz chega em casa depois de fazer uma série de coisas em sua vida pessoal, podendo ser fruto do trabalho, estudo ou simplesmente curtindo a vida e eis que, na privacidade do seu quarto, senta em frente ao computador e existe uma grande possibilidade desse jovem acessar algum site de conteúdo erótico.
Fato raro? Não. Para alguns isso é quase instintivo. Ah, e as comprometidas, não se enganem, isso não é privilégio de solteiros, até mesmo os companheiros mais fiéis, vez ou outra irão acessar esses sites. Se não abertamente, será escondidinho, na calada da noite, nas viagens E não há nada que possam fazer. Uma grande parte (generalizar é sempre leviano) da homarada de plantão curte assistir um pornô de vez em quando e a net só veio democratizar um pouco o acesso.
Mas aqui vai a notícia boa: Quem disse que isso vai influenciar negativamente na conduta sexual deles com as mulheres?
Vamos pensar um pouquinho? Algumas mulheres acreditam que se o seu homem tem conhecimento ou é freqüentador assíduo de canais pornográficos, isso pode influenciar no relacionamento do casal. Aimeodeos! Quequéesse pornô com mulheres amputadas Será que meu marido vai me picotar inteira? Que horror! Eu mesmo já tive contato com pessoas que acreditavam arduamente nisso, não com pensamentos tão drásticos quanto o anterior, mas Falando como homem, posso dizer com todo conhecimento de causa (ou vocês achavam que eu diria que nunca vi um filme pornô?) que em momento algum o meu desejo (aka.: tesão) pela pessoa que estava ao meu lado foi influenciado (ou, pelo menos, não negativamente).
Como os nossos pais?
A verdade é que acho que parte da criação dos homens de hoje, que foram jovens e/ou meninos nas últimas décadas do século passado, ainda receberam de seus pais uma criação que nos remete aos nossos avós e bisavós. O estereótipo do machão pegador ainda é o modelo mais comum por aí. Sabe o pensamento: Prendam as suas cabritas, pois o meu bode está solto? Pois é Grande parte dos homens que circula por aí, mesmo os que tentam fugir deste padrão, ainda teve uma base de formação bem machista.
E seguindo este raciocínio (meio retrógrado, confesso) o homem que nunca pensou na possibilidade de manter duas ou mais vidas amorosas que atire a primeira fita pornográfica. Todos os homens (ok, há exceções, mas) em algum momento da sua vida tiveram dois ou mais relacionamentos simultâneos e isso é até visto com bons olhos pelos outros homens da nossa família. Se não abertamente, de forma tácita. Fazer o que?
No entanto, para os que tem sorte, chega o momento em que encontramos uma pessoa que seja realmente companheira e com ela compartilhamos todos aqueles sentimentos clichês (que não vou descrever para que ninguém tenha que fazer uso de insulina). E então o que fazer? Vamos nos abster de toda a vida boêmia? Com tanta mulher no mundo quer dizer que de agora em diante eu terei que comer só a minha? Ok, eu a amo, mas É como dizer a uma criança que não pode comer todos os doces que quiser, só depois de deixar ela provar. Maldade!
A fantasia como combustível
Para muitos homens que acreditam na monogamia (e eu me incluo neste meio), é nesse ponto que buscamos um subterfúgio para continuar nessa vida, sem a macula da traição propriamente dita. E é nessa hora que as mulheres vão querer me matar, alvejar e coisas do gênero. Pelo menos algumas das que eu convivo. Mas uma coisa é certa: não é porque o seu namorado/marido/whatever assiste vídeos de cropofilia que o rapaz vai querer praticar. Ou por assistir vídeos com fisting que ele vá querer fazer com você, entende?
Ok, pode até querer, mas Certos baratos (os mais doidos principalmente) só funcionam com consensualidade. E a verdade é que nem tudo que fantasiamos realizamos de fato. A fantasia faz parte da sexualidade humana, se todos praticássemos um décimo do que fantasiamos, nem sei.
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