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Diante de tantos compromissos e atividades ou esforço para acompanhar todo esse ritmo, como fica o campo das relações?
Em meio a tantas coisas, muitos indivíduos estão sentindo falta de uma pessoa para compartilhar a vida, pode ser um relacionamento amoroso ou uma amizade. Essa sensação de esvaziamento na alma quando não se está no trabalho ou envolvido nos compromissos, pode levar uma pessoa a “grudar” em alguém que sinalize um pouco de disposição para se relacionar afetivamente, quer dizer; que queira namorar ou ser um amigo (a).
Tudo é muito moderno e interessante, mas não é o suficiente quando falta amor, amizade e carinho, porém é preciso que seja uma conquista natural e não por imposição, pois em pouco tempo sofre desgaste.
Nessa condição emocional, é comum conhecer algumas pessoas que após desfrutar da companhia, sentir o prazer do carinho, do abraço, ter alguém para encontrar quando volta para casa, ou encontrar em algum lugar, pode passar a aceitar um pouco de tudo do outro para não contrariar. Essa é uma reação de medo de perder o que acredita ter encontrado, então passa a mendigar o amor. Ao fazer isso, o relacionamento que não ia muito bem, fica ainda mais desgastado, cansativo, do tipo vai ficando porque essa pessoa eu conheço e não quero começar tudo de novo.
No mínimo é um erro, em uma relação ambos precisam desejar estar juntos, se o amor ou o que pensava ser acabar, até quem está encontrando tanto agrado e nenhuma participação adulta, significa que nem sempre concorde, o relacionamento tende a falir.
Com os amigos funciona do mesmo modo, cobrar amizade só por ter oferecido a sua, não obriga ninguém a querer ter sua amizade. Pedir carinho é aceitável quando se quer um chamego, é um tipo de dengo com a pessoa amada, desde que seja sem cobrança, porém no geral é cansativo ficar pedindo carinho a todo o momento, que é algo espontâneo, quando a outra pessoa quer fazer.
Por trás do pedido de carinho, da cobrança de amizade e do ato de mendigar o amor, está uma pessoa com a autoestima muito baixa, alguém que não se acha bom suficiente para despertar naturalmente uma amizade sincera, um amor verdadeiro, então se agarra com unhas e dentes a uma centelha da chance de ter, quase que por imposição, amor, amizade e carinho.
Esse é um caminho perigoso, o mais comum é ter efeito contrário e ser uma pessoa que ninguém quer se relacionar por muito tempo.
O ideal é buscar ajuda profissional terapêutica para aprender a lidar com possíveis traumas e transtornos, visando resgatar a autoestima.
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