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domingo, 10 de fevereiro de 2019

Dor de cabeça: Quais são os principais tipos e como combatê-los

Cefaleias podem ter origem tensional ou hormonal, por exemplo; veja o que fazer em casos específicos e também recomendações gerais de prevenção.
Como há diferentes tipos de dores de cabeça, eles exigem
 intervenções e medicações distintas — Foto: Divulgação
Classificadas como tortura por muitos que sofrem delas, as dores de cabeça são causadas, em geral, por dois motivos principais, segundo explica à BBC a médica britânica Anne MacGregor, cuja especialidade é justamente a cefaleia.

"Na maioria das vezes, elas se devem à tensão acumulada nos músculos ao redor da cabeça", diz. "Ou a mudanças na química do cérebro, que decodifica isso na forma de dor."

Tal atividade química no cérebro faz com que algumas pessoas sintam uma dor muito profunda e intensa, as temidas cefaleias.

Como há diferentes tipos de dores de cabeça, eles exigem intervenções e medicações distintas. A BBC preparou um informativo, com base em informações fornecidas por MacGregor e pelo NHS, o serviço de saúde pública britânico:

Tensional

São as dores mais comuns, que geralmente vêm na forma de uma dor constante em ambos os lados da cabeça – como se tivéssemos um elástico apertado em volta dela. Essas dores costumam durar de 30 minutos a várias horas (ou, excepcionalmente, vários dias).

Os fatores desencadeantes costumam ser a desidratação, o estresse, a má postura, a falta de sono, a tensão muscular no rosto e a irregularidade no horário das refeições.

Mudanças no estilo de vida costumam ajudar a reduzir duração e frequência - por exemplo, com um bom padrão de sono e de alimentação e bastante ingestão de água.

Em 'cachos'

É um tipo mais raro – e extremamente doloroso – de cefaleia. É chamado assim porque a dor surge em cachos ou ataques agrupados durante um período contínuo que pode durar até três meses.

Geralmente acomete os pacientes em uma determinada época do ano (quase sempre a mesma), e depois há um período de remissão, em que as crises desaparecem.

Medicamentos comuns como ibuprofeno e paracetamol não costumam ser de grande ajuda nesse tipo de cefaleia. É o caso de consultar um médico, que pode recomendar tratamentos mais específicos e fortes.

Enxaqueca

As enxaquecas são menos comuns que as dores de cabeça tensionais, mas muito dolorosas e com potencial de interferir nas atividades diárias dos pacientes.

Chegam a causar náusea, vômito e uma forte sensibilidade a luz e barulho.

O normal é que durem algumas horas, mas às vezes elas podem se prolongar por vários dias.

Para aliviá-la (ou evitá-la), há remédios que dispensam receita médica. Mas, se a dor for muito persistente, recomenda-se recorrer a um médico de confiança para avaliar a necessidade de medicação mais forte.

Hormonal

As mulheres costumam ser mais acometidas por esse tipo de dor, que se deve geralmente a mudanças nos níveis hormonais e está associado ao ciclo menstrual. Alguns métodos contraceptivos, a menopausa e a gravidez costumam trazer consigo dores de cabeça dessa categoria.

Controlar os níveis de estresse, manter um padrão regular de sono e não pular nenhuma refeição podem ajudar a reduzir essas dores.

Farmacológico

Algumas dores de cabeça são efeitos colaterais do uso de alguns tipos de medicamento. Ou até mesmo do uso excessivo de analgésicos.

A dor costuma recuar algumas semanas depois de o paciente ter terminado de tomar o medicamento responsável pela dor.

Recomendações gerais para evitar e aliviar as dores de cabeça

Para tentar evitar qualquer tipo de dor de cabeça, o NHS (o serviço de saúde pública britânico) dá os seguintes conselhos:
Manter-se hidratado com bastante água

Descansar, principalmente em momentos em que você sentir sintomas de gripe ou falta de energia

Dentro do possível, evitar situações de estresse

Praticar esportes, uma vez que exercícios físicos têm um efeito positivo no nosso bem-estar geral

Ingerir analgésicos se a dor for persistente ou muito intensa. Os mais comuns são paracetamol ou ibuprofeno

Evitar o álcool, que pode piorar os sintomas

Não pular refeições, para manter estáveis os níveis de insulina do corpo

Não forçar a vista: evite passar muito tempo diante de telas

Não dormir demais, algo que pode intensificar a dor

POR G1/CIÊNCIA E SAÚDE

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