Movimentação foi relatada pelo Coaf e usada no pedido de bloqueio de bens do acusado de matar Marielle e Anderson. Depoimento dele é esperado para esta sexta-feira.
A Polícia Civil já sabe que o depósito de R$ 100 mil na conta de Ronnie Lessa, preso acusado de ter matado Marielle Franco e Anderson Gomes, foi feito por ele mesmo num banco. Nesta sexta-feira (15), está previsto depoimento dele na Divisão de Homicídios, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, sobre o duplo homicídio.
A quantia foi identificada e está presente num relatório do Conselho de Atividades Financeiras (Coaf). O depósito foi feito no dia 9 de outubro de 2018 numa agência do Itaú, também na Barra, onde Lessa morava até a última terça-feira (12), quando foi preso na Operação Lume.
O Ministério Público citou o relatório em pedido de bloqueio dos bens de Lessa e do ex-PM Élcio Queiroz, também preso. O MP pediu o bloqueio do valor para garantir a indenização por danos morais e materiais às famílias da vereadora e do motorista.
Além do relatório, o MP cita no pedido a lancha, apreendida em Angra dos Reis em nome de uma pessoa que seria "laranja" de Ronnie Lessa, os automóveis do PM reformado (um deles, um Infinity avaliado em R$ 150 mil), e a casa dele, num "condomínio luxuoso na Barra da Tijuca".
Tudo isso, segundo o Ministério Público, seria incompatível com a renda de um policial militar reformado.
O pedido de arresto foi aceito pelo juiz Gustavo Kalil, da 4ª Vara Criminal, na mesma decisão em que recebeu a denúncia do MP e decretou a prisão de Ronnie Lessa e Elcio Queiroz.
Advogado de Ronnie Lessa, Fernando Santana afirmou desconhecer esse depósito e disse que ainda vai conversar com seu cliente sobre o tema.
Depoimento
Lessa e Queiroz devem prestar depoimento nesta sexta-feira (15) sobre o atentado a Marielle e Anderson. Na quinta (14), ambos foram levados para audiência de custódia em Benfica por terem sido presos em flagrante, na terça-feira (12), por posse ilegal de arma.
Na casa de um amigo de Ronnie a polícia encontrou 117 fuzis incompletos desmontados. Já Queiroz foi preso com uma pistola, e Lessa tinha armas em casa.
Após o depoimento desta sexta, Lessa e Queiroz devem ser levados para Bangu 1, onde aguardarão transferência para um presídio federal, como determinado pela Justiça.
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Ronnie Lessa e Élcio Queiroz — Foto: Reprodução/TV Globo |
A quantia foi identificada e está presente num relatório do Conselho de Atividades Financeiras (Coaf). O depósito foi feito no dia 9 de outubro de 2018 numa agência do Itaú, também na Barra, onde Lessa morava até a última terça-feira (12), quando foi preso na Operação Lume.
O Ministério Público citou o relatório em pedido de bloqueio dos bens de Lessa e do ex-PM Élcio Queiroz, também preso. O MP pediu o bloqueio do valor para garantir a indenização por danos morais e materiais às famílias da vereadora e do motorista.
Além do relatório, o MP cita no pedido a lancha, apreendida em Angra dos Reis em nome de uma pessoa que seria "laranja" de Ronnie Lessa, os automóveis do PM reformado (um deles, um Infinity avaliado em R$ 150 mil), e a casa dele, num "condomínio luxuoso na Barra da Tijuca".
Tudo isso, segundo o Ministério Público, seria incompatível com a renda de um policial militar reformado.
O pedido de arresto foi aceito pelo juiz Gustavo Kalil, da 4ª Vara Criminal, na mesma decisão em que recebeu a denúncia do MP e decretou a prisão de Ronnie Lessa e Elcio Queiroz.
Advogado de Ronnie Lessa, Fernando Santana afirmou desconhecer esse depósito e disse que ainda vai conversar com seu cliente sobre o tema.
Depoimento
Lessa e Queiroz devem prestar depoimento nesta sexta-feira (15) sobre o atentado a Marielle e Anderson. Na quinta (14), ambos foram levados para audiência de custódia em Benfica por terem sido presos em flagrante, na terça-feira (12), por posse ilegal de arma.
Na casa de um amigo de Ronnie a polícia encontrou 117 fuzis incompletos desmontados. Já Queiroz foi preso com uma pistola, e Lessa tinha armas em casa.
Após o depoimento desta sexta, Lessa e Queiroz devem ser levados para Bangu 1, onde aguardarão transferência para um presídio federal, como determinado pela Justiça.
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