Com 17 anos de experiência na confecção de bonecos para a Semana Santa, o “José do Judas” garante a renda familiar e preserva uma manifestação secular
São as recentes e fartas chuvas de abril no chão cearense o atual interesse de um sujeito dado ao trabalho braçal. Vandercleiton da Silva Costa, 41 anos, encara o céu nublado e reage aos primeiros pingos de chuva. Corre para proteger os bonecos de Judas expostos no cruzamento das avenidas Raul Barbosa e Murilo Borges. Na fronteira entre o Lagamar e a Aerolândia, a humilde construção serve de oficina e depósito. É a base temporária para o “José do Judas” manter uma tradição com quase três décadas de existência naquela região.
Primeiro é necessário estabelecer uma correção de dados básica. Vandercleiton herdou do antigo patrão, o “Zé do Judas” original, os macetes da construção dos bonecos. Com a desistência do antigo dono pela função, o ajudante assumiu a nomenclatura, levantou a cabeça e tocou a bola para frente. “Eu sou o José”, afirma convicto. A pequena mudança no nome também vem acompanhada de outras constatações pontuais. Era o nome do pai, resgata. “É abençoado, né. Tá na bíblia, é de Deus”, se conforta o ambulante.
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Trabalho garante parte da renda da família / Helene Santos |
Primeiro é necessário estabelecer uma correção de dados básica. Vandercleiton herdou do antigo patrão, o “Zé do Judas” original, os macetes da construção dos bonecos. Com a desistência do antigo dono pela função, o ajudante assumiu a nomenclatura, levantou a cabeça e tocou a bola para frente. “Eu sou o José”, afirma convicto. A pequena mudança no nome também vem acompanhada de outras constatações pontuais. Era o nome do pai, resgata. “É abençoado, né. Tá na bíblia, é de Deus”, se conforta o ambulante.
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