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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Inmetro alerta sobre economia de energia elétrica no verão

No verão, conta de luz chega a ficar até 8,6% mais cara, segundo Aneel

Por Agência Brasil - As temperaturas altas, comuns do verão, levam consumidores a adquirir aparelhos de ar condicionado, ventiladores e geladeiras que possam refrescar um pouco o calor. Mas o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), vinculado ao Ministério da Economia, alerta para os cuidados que se deve ter para economizar energia elétrica nesta estação do ano.

Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mostram que, no verão, a conta de luz chega a ficar até 8,6% mais cara. O fato de que mais pessoas estão trabalhando em home office (em casa) pode significar também uma maior utilização de eletrodomésticos e o consequente aumento dos gastos na conta de luz.

Para ajudar as famílias a terem um consumo racional de energia, o Inmetro criou o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), que classifica os aparelhos de acordo com sua eficiência energética, auxiliando o consumidor a fazer uma compra mais consciente.

Os produtos classificados com a letra A são os mais eficientes. Dependendo do eletrodoméstico, essa classificação pode chegar a G para os menos eficientes, caso de refrigeradores.

A coordenadora dos PBE de ar-condicionado e de refrigeradores do Inmetro, Danielle Assafin, disse à Agência Brasil que a primeira dica aos consumidores é sempre comprar produtos que consomem menos energia. “Se houver dúvida entre dois modelos similares, orientamos que o consumidor opte pela compra do produto que consome menos energia, ainda que haja uma eventual diferença de preço entre os modelos”. Danielle explicou que, muitas vezes, um sobrepreço se paga em poucos meses e justifica a aquisição em relação a outro modelo de menor valor, mas que consome mais energia.

Geladeiras

Segundo a coordenadora, a informação sobre o consumo de energia em quilowatts hora (kWh) na etiqueta do Inmetro é relevante. “É justamente o consumo de energia que determina o quanto você vai gastar por mês com aquele produto”.

Danielle observou, entretanto, que não adianta optar por produtos mais eficientes se o consumidor não possui bons hábitos de uso do produto. No caso de geladeiras, Danielle recomendou que o consumidor deve preservar a distância entre as laterais do produto e a parede, porque “só com esse distanciamento correto é que a geladeira vai realizar adequadamente as trocas de calor com o ambiente. Essa é uma primeira orientação que a gente dá”.

O consumidor deve evitar também que o ar quente de fora entre na geladeira. Isso pode ser feito abrindo a porta pelo menor tempo possível, para evitar o desperdício de energia. Não se deve “jamais” colocar alimentos quentes na geladeira, só depois que eles cheguem à temperatura ambiente. É preciso também avaliar constantemente as borrachas de vedação.

Se estiverem sujas, é importante limpá-las; se estiverem ressecadas, pode-se pensar em uma troca, para garantir o isolamento do aparelho. “Essas coisas são bons hábitos que ajudam não só a diminuir o consumo, mas também o bom funcionamento do produto”, sugeriu Danielle Assafin.

Ainda no caso de geladeiras, a coordenadora do programa destacou que alguns modelos vêm com condensador ou serpentina preta, na parte de trás. Sob hipótese alguma se deve colocar roupas para secar ali porque isso impacta em maior consumo de energia e afeta o bom funcionamento do sistema de refrigeração. Se essa serpentina estiver com sujeiras ou gordura, o consumidor deve limpá-la.

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