ECOS DO PASSADO
Ecoa do passado, dentro em mim
Ainda a voz sublime de um desejo,
E quanto mais distante, ao longe, vejo,
Percebo que este encanto teve fim...
Atrelo o pensamento e sigo assim;
Por mares navegando, ainda almejo,
Um manso ancoradouro onde prevejo
A doce placidez de um querubim...
Porém, pura ilusão; não voltarás,
Jamais descansarei em plena paz,
A vida é um turbilhão interminável...
Olhando as tuas fotos, percebi
O quanto necessito; amor de ti...
Além do que julgara ponderável...
Rita de Cássia Tiradentes Reis.
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