Folhapress | 18h29 | 05.12.2012
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foi apontado mais uma vez como a pessoa mais poderosa do mundo, seguido pela chanceler alemã, Angela Merkel, segundo a lista publicada hoje pela revista "Forbes", na qual a presidente Dilma Rousseff aparece na 18ª posição.
Foto: Arquivo
O vencedor das eleições presidenciais americanas do mês passado lidera pelo segundo ano consecutivo este ranking por ser "o comandante-em-chefe do Exército mais poderoso do mundo e a cabeça da superpotência econômica e cultural", afirma a publicação.
Obama, o "líder do mundo livre", de acordo com a "Forbes", chegou ao posto mais alto da lista graças a sua contundente vitória eleitoral, embora "ainda enfrente grandes desafios, incluindo uma crise orçamentária, uma taxa de desemprego elevada e o renovado mal-estar no Oriente Médio".
O segundo posto do ranking é ocupado pela primeira vez pela alemã Angela Merkel.
A mulher mais poderosa do planeta é "a coluna vertebral dos 27 membros da União Europeia e leva o futuro do euro em suas costas", diz a "Forbes", que lembra que sua ferrenha defesa da austeridade como receita para lutar contra a crise de dívida "segue de pé" apesar das críticas que enfrenta.
A mulher mais poderosa do planeta é "a coluna vertebral dos 27 membros da União Europeia e leva o futuro do euro em suas costas", diz a "Forbes", que lembra que sua ferrenha defesa da austeridade como receita para lutar contra a crise de dívida "segue de pé" apesar das críticas que enfrenta.
Mudança de poder
"A lista deste anos reflete a mudança de comando nos dois países mais poderosos do mundo: os EUA e a China", afirmou via e-mail o editor-executivo da Forbes, Michael Noer.
Hu Jintao, que aparecia na terceira posição no ano passado, saiu da lista, substituído por seu sucessor como secretário-geral do PC chinês, Xi Jinping -o nono colocado.
"A lista deste anos reflete a mudança de comando nos dois países mais poderosos do mundo: os EUA e a China", afirmou via e-mail o editor-executivo da Forbes, Michael Noer.
Hu Jintao, que aparecia na terceira posição no ano passado, saiu da lista, substituído por seu sucessor como secretário-geral do PC chinês, Xi Jinping -o nono colocado.
Outras ausências notáveis deste ano incluem o secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, e da secretária de Estado do país, Hillary Clinton. Ambos confirmaram que não pretendem manter seus postos durante o segundo mandato de Obama, a partir de 2013.
Para fazer sua lista, a revista leva em conta o tamanho da população sobre a qual as personalidades exercem seu poder, os recursos que controlam, o número de áreas que sua influência alcança e como a utilizam.
Top 10
Vladimir Putin ficou com a medalha de bronze, já que em março deste ano foi reeleito para ocupar por mais seis anos a presidência de seu país "após vários anos trocando de postos" com o primeiro-ministro Dmitri Medvedev (número 61 da lista).
Completam os dez primeiros lugares o fundador da Microsoft, Bill Gates; o papa Bento 16; o presidente do Federal Reserve (Banco Central americano), Ben Bernanke; o rei da Arábia Saudita, Abdullah bin Abdul Aziz al Saud; o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi; o já mencionado novo líder chinês, Xi Jinping, e o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron.
América Latina
É preciso descer até a 11ª posição para encontrar o primeiro latino-americano deste lista, o magnata das telecomunicações e homem mais rico do planeta -com uma fortuna de US$ 72 bilhões-, o mexicano Carlos Slim.
A publicação lembra que o empresário não se limitou ao investimento no setor das telecomunicações, mas já conta também com participações em áreas tão diversas como a mineração, os bens imobiliários, o jornal "The New York Times" e até equipes de futebol no México e na Espanha.
É preciso descer até a 11ª posição para encontrar o primeiro latino-americano deste lista, o magnata das telecomunicações e homem mais rico do planeta -com uma fortuna de US$ 72 bilhões-, o mexicano Carlos Slim.
A publicação lembra que o empresário não se limitou ao investimento no setor das telecomunicações, mas já conta também com participações em áreas tão diversas como a mineração, os bens imobiliários, o jornal "The New York Times" e até equipes de futebol no México e na Espanha.
Dilma
Dilma Rousseff aparece na 18ª colocação, por dirigir a sexta maior economia do mundo e, segundo a publicação, pôr "ênfase no fomento do empreendedorismo que inspirou uma nova geração de empresários".
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, está 30 posições abaixo de Dilma (48º) graças à sua reeleição, enquanto no posto 49 está o líder chileno, o multimilionário Sebastián Piñera.
Os outros dois latino-americanos que conseguiram entrar na lista de 71 pessoas mais poderosas da "Forbes" são o recém eleito presidente do México, Enrique Peña Nieto (54º), e uma presença habitual do ranking, o narcotraficante mexicano Joaquín "El Chapo" Guzmán (63º).
Os outros dois latino-americanos que conseguiram entrar na lista de 71 pessoas mais poderosas da "Forbes" são o recém eleito presidente do México, Enrique Peña Nieto (54º), e uma presença habitual do ranking, o narcotraficante mexicano Joaquín "El Chapo" Guzmán (63º).
Presença feminina
Apenas seis mulheres estão no ranking -além das já citadas Dilma e Merkel, aparecem a presidente do Partido do Congresso da Índia, Sonia Gandhi (12ª), e a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, a francesa Christine Lagarde (38ª).
Apenas seis mulheres estão no ranking -além das já citadas Dilma e Merkel, aparecem a presidente do Partido do Congresso da Índia, Sonia Gandhi (12ª), e a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, a francesa Christine Lagarde (38ª).
As outras duas mulheres escolhidas pela "Forbes" são a diretora geral da Organização Mundial da Saúde, a chinesa Margaret Chan (58ª), e a secretária de Saúde dos EUA, Kathleen Sebelius (68ª).
Na lista se destacam também o presidente francês, François Hollande (14º); o multimilionário investidor americano Warren Buffett (15º); o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg (16º); o fundador do Google, Larry Page (20º), e o jovem criador da rede social Facebook, Mark Zuckerberg (25º).
Outras presenças marcantes são o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu (23º); o magnata australiano Rupert Murdoch (26º); o executivo-chefe da Amazon, Jeff Bezos (27º); o primeiro-ministro da Itália, Mario Monti (29º); o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon (30º), e o ex-presidente dos EUA, Bill Clinton (50º)
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FONTE: http://diariodonordeste.globo.com/noticia.asp?codigo=350357&modulo=965
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