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sexta-feira, 5 de julho de 2013

VARIEDADES1.COM



O-APOSTOLO-PAULO-E-O-SOFRIMENTO
O apóstolo Paulo foi um homem incrível. O "apóstolo dos gentios" escreveu a maior parte dos livros do Novo Testamento. Na verdade, poderia ficar dias falando sobre ele, poderia até escrever um livro sobre ele, pois sou fascinada pelo exemplo de homem que ele foi.

Se você ler a primeira carta escrita pelo apóstolo Pedro, você vai ver que ele fala muito sobre isso. Eu já falei sobre esta carta anteriormente neste post. Paulo também escreveu sobre como lidar com o sofrimento em várias de suas cartas.

Em uma ocasião, Paulo descreveu a situação que estava vivendo junto com outros cristãos: 
O-APOSTOLO-PAULO-E-O-SOFRIMENTO
Até agora estamos passando fome, sede e necessidade de roupas, estamos sendo tratados brutalmente, não temos residência certa e trabalhamos arduamente com nossas próprias mãos. Quando somos amaldiçoados, abençoamos; quando perseguidos, suportamos; quando caluniados, respondemos amavelmente. Até agora nos tornamos a escória da terra, o lixo do mundo. (1 Coríntios 4:11-13)

Ele nos conta sobre as dificuldades que eles enfrentavam, e como eles agiam: com bondade. Para cada ato de injustiça que recebiam, eles respondiam com bondade. E note que em nenhum momento ele questiona Deus ou O culpa pelos sofrimentos e dificuldades que eles enfrentavam. Mas por que eles tinham uma forma tão positiva de pensar e agir, a despeito de seu sofrimento?

Na verdade, Paulo tinha uma visão diferente sobre o sofrimento do que temos hoje. Vamos verificar alguns trechos de outros escritos de Paulo sobre o sofrimento:

O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus. Se somos filhos, então somos herdeiros; herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, se de fato participamos dos seus sofrimentos, para que também participemos da sua glória. Considero que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada. (Romanos 8:16-18) 
O-APOSTOLO-PAULO-E-O-SOFRIMENTO
[...] pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno. (2 Coríntios 4:17-18)

[...] pois a vocês foi dado o privilégio de não apenas crer em Cristo, mas também de sofrer por ele, já que estão passando pelo mesmo combate que me viram enfrentar e agora ouvem que ainda enfrento. (Filipenses 1:29-30)

Quero conhecer Cristo, o poder da sua ressurreição e a participação em seus sofrimentos, tornando-me como ele em sua morte para, de alguma forma, alcançar a ressurreição dentre os mortos. (Filipenses 3:10-11)
 O-APOSTOLO-PAULO-E-O-SOFRIMENTO
Paulo pensou em seus sofrimentos como uma maneira de compartilhar dos sofrimentos de Cristo, e ele considerou isso um privilégio. Ele também considerou que a partilha dos sofrimentos de Cristo era uma maneira de ser preparado para participar de Sua glória no céu.

Ele olhou para as promessas de Deus ao invés de olhar para sua situação difícil. Ele focou no que estava esperando por ele quando esta vida terminasse, quando ele iria receber a recompensa por tudo o que ele passou.


Para ele, isso era suficiente para justificar qualquer sofrimento. Na verdade, era mais do que suficiente.


DE-ONDE-VINHA-A-FORÇA-DE-SANÇÃO?
A força de Sansão não estava nas sete tranças de cabelo em sua cabeça, sua força era o Senhor. Sansão foi forte até desobedecer ao voto de nazireu pela segunda vez, a primeira foi quando não só tocou em coisa imunda (animal morto), como ainda comeu o mel que estava no corpo do leão.

Sansão, como muitos personagens bíblicos, é filho de um casal que não podia ter filhos. Anunciado pelo anjo, devia ser consagrado a YHWH, não podendo inclusive tomar vinho. Era dotado de uma força incrível. Foi juiz do povo hebreu por 20 anos (Juízes 15,20). Casou-se com Dalila, filha dos filisteus, inimigos de Israel.

Esse casamento lhe trouxe muitos conflitos com o povo que ocupava o litoral de Israel. Dalila, embora esposa, era cúmplice de seu povo e procurava o modo de acabar com a força do seu marido, que ninguém sabia de onde provinha. 
DE-ONDE-VINHA-A-FORÇA-DE-SANÇÃO?
A mulher tentava descobrir a razão daquela força e diversas vezes perguntou a Sansão dizendo: "conta-me com que devo amarrar-te". Sansão lhe respondeu: "Se teceres as sete tranças da minha cabeleira com a urdidura de um tecido e as apertares com um pino, eu ficarei fraco e me tornarei como qualquer homem".

Enquanto ele dormia, Dalila teceu as sete tranças da sua cabeleira com a urditura, apertou-as com um pino e chamou os filisteus. Sansão, porém, despertou e não teve problemas; ainda possuía a sua força.

Sansão morreu entre os filisteus, sua desobediência nunca deve ser seguida. Quantos de nós recebemos unção de Deus e a deixamos passar por desobediência, por não dar ouvidos ás ordens divinas e de quem Deus coloca para cuidar de nós durante a vida. 
DE-ONDE-VINHA-A-FORÇA-DE-SANÇÃO?
Sansão perdeu o Espírito de Deus sobre sua vida, seus cabelos não era sua força era apenas um sinal, sua força estava em Deus de quem ele esqueceu todo tempo. Assim somos muitos hoje, recebemos unção, dons e não sabemos o que fazer com eles, brincamos de sermos semi-deuses, achando que Ele estará conosco todo tempo da desobediência. 

Que aprendamos com este homem que a nossa força não está nos dons nem nas maravilhas que nossas mãos aparentemente fazem, porém que nossa vida e força estão em Deus que a tudo vê e conhece e a nenhum de nós deixa enganar, pois somos enganados por nós mesmos e por nossa mente que insiste em não nos deixar em caminhos certos.


OS-NOMES-QUE-SE- REFERE-A-DEUS
EL, ELOAH: Deus "poderoso, forte, proeminente" (Gênesis 7:1, Isaías 9:6) - etimologicamente, El parece significar "poder", como em "Tenho o poder para prejudicá-los" (Gênesis 31:29). El é associado com outras qualidades, tais como integridade (Números 23:19), zelo (Deuteronômio 5:9) e compaixão (Neemias 9:31), mas a raiz original de ‘poder’ continua.

ELOHIM: Deus "Criador, Poderoso e Forte" (Gênesis 17:7; Jeremias 31:33) - a forma plural de Eloah, a qual acomoda a doutrina da Trindade. Da primeira frase da Bíblia, a natureza superlativa do poder de Deus é evidente quando Deus (Elohim) fala para que o mundo exista (Gênesis 1:1).

EL SHADDAI: "Deus Todo-Poderoso", "O Poderoso de Jacó" (Gênesis 49:24; Salmo 132:2,5) - fala do poder supremo de Deus sobre todos.

ADONAI: "Senhor" (Gênesis 15:2; Juízes 6:15) - usado no lugar de YHWH, o qual os judeus achavam ser sagrado demais para ser pronunciado por homens pecadores. No Antigo Testamento, YHWH é mais utilizado em tratamentos de Deus com o Seu povo, enquanto que Adonai é mais utilizado quando Ele lida com os gentios. 
OS-NOMES-QUE-SE- REFERE-A-DEUS
YHWH / YAHWEH / JEOVÁ: "SENHOR" (Deuteronômio 6:4, Daniel 9:14) - a rigor, o único nome próprio para Deus. Traduzido nas bíblias em português como "SENHOR" (com letras maiúsculas) para distingui-lo de Adonai, "Senhor". 

A revelação do nome é primeiramente dada a Moisés "Eu sou quem eu sou" (Êxodo 3:14). Este nome especifica um imediatismo, uma presença. Yahweh está presente, acessível, perto dos que o invocam por livramento (Salmo 107:13), perdão (Salmo 25:11) e orientação (Salmo 31:3). 

JEOVÁ-JIRÉ: "O Senhor proverá" (Gênesis 22:14) - o nome utilizado por Abraão quando Deus proveu o carneiro para ser sacrificado no lugar de Isaque.

JEOVÁ-RAFA: "O Senhor que sara" (Êxodo 15:26) - "Eu sou o Senhor que te sara", tanto em corpo e alma. No corpo, através da preservação e da cura de doenças, e na alma, pelo perdão de iniquidades.

JEOVÁ-NISSI: "O Senhor é minha bandeira" (Êxodo 17:15), onde por bandeira entende-se um lugar de reunião antes de uma batalha. Esse nome comemora a vitória sobre os amalequitas no deserto em Êxodo 17.

JEOVÁ-MAKADESH: "O Senhor que santifica, torna santo" (Levítico 20:8, Ezequiel 37:28) - Deus deixa claro que apenas Ele, e não a lei, pode purificar o Seu povo e fazê-los santos.

JEOVÁ-SHALOM: "O Senhor nossa paz" (Juízes 6:24) - o nome dado por Gideão ao altar que ele construiu após o Anjo do Senhor ter-lhe assegurado de que não morreria como achava que morreria depois de vê-lO.

JEOVÁ-ELOIM: "Senhor Deus" (Gênesis 2:4, Salmo 59:5) - uma combinação do singular nome YHWH e o nome genérico "Senhor", significando que Ele é o Senhor dos senhores.

JEOVÁ-TSIDIKENU: "O Senhor nossa justiça" (Jeremias 33:16) - Tal como acontece com Jeová-Makadesh, só Deus proporciona a justiça para o homem, em última instância, na pessoa de Seu Filho, Jesus Cristo, o qual tornou-se pecado por nós "para que nele fôssemos feitos justiça de Deus" (2 Coríntios 5:21).

JEOVÁ-ROHI: "O Senhor nosso Pastor" (Salmo 23:1) - Depois de Davi ponderar sobre seu relacionamento como um pastor de ovelhas, ele percebeu que era exatamente a mesma relação de Deus com ele, e assim declara: "Yahweh-Rohi é o meu Pastor. Nada me faltará" (Salmo 23:1). 
OS-NOMES-QUE-SE- REFERE-A-DEUS

JEOVÁ-SHAMMAH: "O Senhor está ali" (Ezequiel 48:35) - o nome atribuído a Jerusalém e ao templo lá, indicando que o outrora partida glória do Senhor (Ezequiel 8-11) havia retornado (Ezequiel 44:1-4).

JEOVÁ-SABAOTH: "O Senhor dos Exércitos" (Isaías 1:24, Salmos 46:7) - Exércitos significa "hordas", tanto dos anjos quanto dos homens. Ele é o Senhor dos exércitos dos céus e dos habitantes da terra, dos judeus e gentios, dos ricos e pobres, mestres e escravos. O nome expressa a majestade, poder e autoridade de Deus e mostra que Ele é capaz de realizar o que determina a fazer.

EL ELIOM: "Altíssimo" (Deuteronômio 26:19) - derivado da raiz hebraica para "subir" ou "ascender", então a implicação refere-se a algo que é muito alto. El Elyon denota a exaltação e fala de um direito absoluto ao senhorio.

EL ROI: "Deus que vê" (Gênesis 16:13) - o nome atribuído a Deus por Agar, sozinha e desesperada no deserto depois de ter sido expulsa por Sara (Gênesis 16:1-14). Quando Agar encontrou o Anjo do Senhor, ela percebeu que tinha visto o próprio Deus numa teofania. Ela também percebeu que El Roi a viu em sua angústia e testemunhou ser um Deus que vive e vê tudo.

EL-OLAM: "Deus eterno" (Salmo 90:1-3) - A natureza de Deus não tem princípio, fim e nem quaisquer limitações de tempo. Deus contém dentro de Si mesmo a causa do próprio tempo. "De eternidade a eternidade, tu és Deus."

EL-GIBOR: "Deus Poderoso" (Isaías 9:6) - o nome que descreve o Messias, Jesus Cristo, nesta porção profética de Isaías. Como um guerreiro forte e poderoso, o Messias, o Deus Forte, vai realizar a destruição dos inimigos de Deus e governar com cetro de ferro (Apocalipse 19:15).

Fontes:



POR QUE-JEOVÁ-É-O-NOME-DE-DEUS?
Jeová é uma representação aportuguesada, com perda sintática da letra h (i.e., pois advém de Jehová), do hebraico יְהֹוָה, uma vocalização do Tetragrama ("Tetragrama") יהוה (YHWH), o nome próprio do Deus de Israel na Bíblia hebraica.

O nome יְהֹוָה (YeHoVaH) aparece cerca de 7 Mil vezes no texto original das Escrituras Hebraicas, além das 305 ocorrências da forma יֱהֹוִה (YeHoViH).2 O texto em latim mais antigo a utilizar uma vocalização semelhante a 'Jeová' data do século XIII.

A maioria dos acadêmicos e estudiosos acredita que 'Jeová' seja uma forma híbrida tardia (c. 1100 d.C.) derivada da combinação das letras JHVH com as vogais de Adonai, porém existem evidências de que ele já teria sido usado na Antiguidade Tardia (século V). 
POR QUE-JEOVÁ-É-O-NOME-DE-DEUS?
A vocalização histórica se perdeu porque durante o judaísmo do Segundo Templo, entre os séculos III e II a.C., a pronúncia do Tetragrama passou a ser evitada, sendo substituída por 'Adonai', "meus Senhores". Muitos teólogos advogam que o nome Jeová é uma transliteração errada da palavra Jehová (lê-se: ierrová). A Palavra Jehová é uma declinação na língua hebraica para Javé.

No hebraico escrevia-se somente com consoantes; as vogais eram somente pronunciadas, isto é, as vogais eram transmitidas, através das gerações do povo de Israel, oralmente e não de forma escrita, visto que a escrita da língua hebraica possuía apenas as consoantes.

Naquele período era fácil para o judeu porque a língua hebraica era uma língua cotidiana, então eles não tinham dificuldade em pronunciar as palavras. No momento da pronúncia, eles supriam corretamente as consoantes com as devidas vogais.

Depois o hebraico entrou em declínio. Por muitos anos, devido a fatores históricos inelutáveis. Somente no século VI depois de Cristo, é que começaram a surgir os "Massoretas" (do hebraico "massorah", que quer dizer "tradição") os quais instituíram um sistema de pontos e sinais representando as vogais, ou melhor, dizendo, os sons vocálicos abertos e fechados, e por isso são chamados "sinais massoréticos". 
POR QUE-JEOVÁ-É-O-NOME-DE-DEUS?
Estes sinais eram colocados acima, abaixo e até mesmo dentro das consoantes. Convém frisar que essas anotações não fazem parte do texto sagrado original, visto que os manuscritos originais hebraicos são puramente consonantais.


Por essa razão, a palavra que hoje se conhece como Jeová constava unicamente de quatro letras, isto é, quatro consoantes hebraicas que transliteradas são: YHVH, conhecidas como o tetragrama. Portanto não devemos afirmar que a pronúncia do texto massorético de hoje seja exatamente a mesma dos tempos bíblicos.


COMPORTAMENTO-DE-UM-PEDÓFILO
O cérebro de um pedófilo não é diferente dos demais, mas a maneira como as várias regiões comunicam entre si apresenta algumas singularidades. 

A conclusão é de um estudo de um grupo de investigadores portugueses, terminado há pouco mais de duas semanas. Em Janeiro deste ano, Luís Maia, professor na Universidade da Beira Interior (UBI) e doutorado em Neuropsicologia clínica, juntou-se a cinco inspetores da Polícia Judiciária (PJ). 

Deu-lhes formação e, meses depois, estavam a estudar o cérebro de 13 pedófilos, detidos no Estabelecimento Prisional da Guarda. Depois de meses a fio passados em entrevistas pessoais com reclusos, testes neuropsicológicos e exames imagiológicos, os investigadores concluíram que, do ponto de vista neurológico, o cérebro dos pedófilos não é diferente do das pessoas ditas saudáveis. 

No entanto, existem alterações do ponto de vista funcional, especialmente nas zonas pré--frontais do cérebro, que se mostram deficitárias. Trocando por miúdos: a cabeça de um homem que abusa sexualmente de crianças é igual a todas as outras e não apresenta alterações físicas, mas a maneira como as várias zonas do cérebro comunicam entre si é diferente. 

"Em especial na zona pré-frontal", explica Luís Maia, professor, neuropsicólogo e orientador da tese "Estudos de casos de pedófilos portugueses à luz da neuro- psicologia". A atividade pré-frontal do cérebro - que, no caso dos pedófilos, é deficitária - está ligada à regulação emocional. 
COMPORTAMENTO-DE-UM-PEDÓFILO
As emoções e os impulsos irracionais partem do sistema límbico e são travados na zona pré-frontal - responsável pela adequação do indivíduo às normas sociais. 

"É a zona do cérebro que tradicionalmente é identificada como crucial na aprendizagem moral", explica o investigador. Ou seja, nos pedófilos a emoção predomina sobre a razão. Os testes feitos aos reclusos não só mostraram alterações nessa zona como revelaram dificuldades na tomada de decisões e no raciocínio social. 

"Têm um transtorno de personalidade anti-social e um transtorno da atenção e apresentam um quadro de ansiedade e disfunções ao nível do comportamento social", explica Luís Maia.  

Como pensa um pedófilo? Os pedófilos são, em regra, hiperativo ("parecem ter uma energia ilimitada e que é direcionado de forma desorganizada"), não têm qualquer capacidade de planejamento e sofrem de perseveração ("repetição continuada e persistente de uma idéia ou objetivo") no momento de atingir os seus fins. 

"Têm um perfil impulsivo, dificuldade em prever as conseqüências dos seus atos, em perceber que é preciso respeitar o outro", explica Luís Maia. A percepção que os pedófilos têm do "outro" é a de mero objeto de satisfação. 

"E não pensam nas conseqüências que os seus desejos podem ter nos outros e em si próprios", acrescenta o investigador. Além disso, são majoritariamente homens e anti-sociais, que "vêm o outro como alguém distante". 

As alterações na região pré-frontal do cérebro podem conduzir a dois tipos de comportamento diferentes. Ou se cai na pseudodepressão, em que há um quadro de apatia, carência de impulsos, indiferença, falta de motivação e redução da fala. 
COMPORTAMENTO-DE-UM-PEDÓFILO
Ou se sofre de pseudopsicopatia, com grande desinibição sexual, agitação, impulsividade, irritabilidade e alteração do juízo social. "Os pedófilos, à semelhança dos psicopatas, inserem-se neste último grupo", explica o investigador. No estabelecimento prisional da Guarda há 14 detidos por abusos sexuais. 

"Tínhamos algum receio na abordagem, porque sabíamos que os agressores sexuais, dentro das prisões, vivem à margem dos outros reclusos, que os põem de parte", admite Luís Maia. No entanto, 13 deles - quase todos entre os 30 e os 40 anos - aceitaram participar no estudo, que é, desde logo, inovador "ao cruzar dados neuropsicológicos com dados imagiológicos". 

Mas a investigação teve outra particularidade: "É a primeira vez que um grupo de reclusos sai da prisão para participar numa investigação científica e para fazer exames em clínicas privadas", sublinha Luís Maia. A primeira fase do estudo decorreu atrás das grades. Os 13 reclusos foram submetidos a inquéritos neuropsicológicos, que procuraram testar o cálculo mental, a capacidade de leitura, a atenção, a memória e a concentração. 

"Sempre na perspectiva de resolução de problemas, para estudar o lobo pré-frontal", explica o orientador da tese. Depois de aplicados os questionários - tarefa que coube aos inspetores da PJ, a segunda fase decorreu num centro de imagiologia, em que os reclusos foram submetidos a uma ressonância magnética ao crânio, "para perceber se apresentavam alguma deficiência neurológica passível de ser associada aos comportamentos que tiveram".
COMPORTAMENTO-DE-UM-PEDÓFILO
falta de atenção e concentração "Se se pedir a um pedófilo que se levante da cadeira com uma folha A4 na mão e a ponha dobrada em cima de uma mesa, ele não se limita a dobrá-la ao meio; dobra-a até não conseguir dobrá-la mais", exemplifica Luís Maia, para ilustrar a forma de pensar de um agressor sexual de crianças. 

O que acontece - e os testes demonstraram-no - é que o pedófilo "não consegue planificar as atividades que lhe são propostas e centra-se apenas no objetivo final, perdendo-se a meio", explica. Além disso, o investigador acredita que os problemas de atenção e de concentração detectados durante a resolução dos problemas "podem ser um predito de potenciais agressores sexuais". 

Nos testes a que foram submetidos, os reclusos mostraram dificuldade em exercícios como a nomeação de palavras e em questões de memória, atenção e controlo da impulsividade. 

"Não planearam as atividades antes de as iniciarem e mostraram perda de iniciativa em alguns dos exercícios."  Como nasce um pedófilo Segundo a American Psychiatry Association, a pedofilia é uma parafilia (uma anomalia ou perversão da sexualidade). 

Portanto, considera Luís Maia, "é uma doença mental". Mas como nasce um pedófilo? Neste campo os investigadores divergem, mas há aspectos considerados determinantes em todos os estudos. 

"Se um indivíduo tiver uma propensão maior para a agressividade, para a maior sexualidade e apresentar traços personalistas, tem maior tendência", explica Luís Maia. A estas predisposições junta-se a educação. "A maioria dos pedófilos teve uma educação demasiado rígida ou, pelo contrário, demasiado anárquica em termos de regras." 

Quanto à crença de que quem foi vítima se torna autor de abusos, Luís Maia acredita tratar-se de um mito. "Pode acontecer, mas ter sido vítima de abusos não é um passaporte garantido para se vir a ser autor de abusos", defende. 

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