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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Mitos e verdades sobre segurança

NOVO CENÁRIO

Mitos e verdades sobre segurança


06.01.2014

Usuários de internet vivem nova realidade que requer rever velhos conceitos para evitar ameaças

No novo cenário da segurança, não são apenas os PCs que podem ser afetados por vírus. Tablets e smartphones estão mais vulneráveis

As recentes notícias mostram que mesmo utilizando serviços de "confiança", como os das maiores redes sociais do mercado, o usuário ainda está vulnerável e corre risco de ter seus dados pessoais caindo em mãos erradas

Por serem populares, sites como Twitter e Facebook já foram alvo da ação de cibercriminosos, que colocaram em risco os dados de usuários

Em uma só semana, dois serviços populares sofreram invasões que colocaram em risco a segurança dos dados de milhões de usuários. Um deles, o Snapchat, o aplicativo de troca de mensagens privadas, sofreu uma invasão por um grupo hacker que teve acesso a mais de 4,6 milhões de nomes de usuários e seus números de telefone. O grupo disponibilizou na internet toda a base de dados - mas sem os dois últimos dígitos dos números de telefone.


Em outro caso, a ferramenta de comunicação Skype foi alvo da ação de "hackers" ligados ao governo sírio. Eles tomaram controle dos perfis da empresa em redes sociais e em seu blog. O grupo chegou a enviar mensagens alertando os usuários da Microsoft - empresa dona do Skype - sobre o risco de que seus dados pessoais acabem nas mãos do governo dos EUA. A própria ação dos piratas cibernéticos sírios, além de revelar a vulnerabilidade dos serviços online, chama atenção para outro fato que deixa os usuários alarmados: os casos de espionagens da NSA, a agência de segurança dos EUA.

Notícias como essas mostram que os usuários vivem uma nova realidade, bem diferente de anos atrás, quando bastava ter um programa antivírus eficiente instalado em seus computadores. Para conscientizar os internautas sobre esse novo cenário, o Tecno reuniu algumas dicas da Kaspersky Lab que revelam mitos e verdades sobre a segurança da informação.

Redes sociais

Uma das falsas ideias que se tem na internet é a de que sites de serviços "confiáveis" como os das redes sociais Facebook e Twitter não causam problemas de segurança e são totalmente inofensivas. Na verdade, por serem populares, esses serviços se tornam grandes alvos de cibercriminosos, como já aconteceu e ficou provado no início do ano passado. Em fevereiro de 2012, o Twitter anunciou que criminosos conseguiram roubar dados (incluindo senhas) de 250 mil usuários do serviço. Duas semanas depois, foi a vez do Facebook anunciar que vários dispositivos de seus funcionários haviam sido infectados durante visitas a um site para desenvolvedores móveis. O Facebook descreveu isso como um ataque sofisticado e orientado, a fim de penetrar em sua rede corporativa.

A Kaspersky recomenda aos usuários de redes sociais como o Twitter e Facebook tenham cuidado antes de clicar em links que prometem grandes descontos e que, se por acaso se interessar por alguma promoção, é melhor visitar o site oficial da loja para fazer a compra online. Outra dica é não adicionar ou aceitar pedidos de pessoas desconhecidas.

Vírus
O mito em relação aos vírus digitais é que só se pode ser infectado por eles se visitar algum site de pornografia ou de conteúdo adulto. Na verdade, segundo esclarece a Kaspersky, o método mais popular usado por criminosos para infectar computadores, tablets e smartphones não requer nenhuma ação por parte da vítima. Links maliciosos representam 91% de todas as ameaças online. Esses links levam a sites hackeados ou criados por cibercriminosos com o objetivo de infectar os dispositivos das vítimas. Muitas vezes, a vítima não percebe que está visitando um site infectado ou falso.

Para não ter problemas ao acessar sites infectados ou falsos, o usuário deve evitar abrir e-mails suspeitos e não clicar em links apresentados nessas mensagens. Esses links podem ter por trás endereços de sites que instalam programas maliciosos no dispositivo. "Se você duvida da URL incluída em um e-mail, visite o site oficial para verificar as notificações ou digite a URL designada na barra do navegador", aconselha a Kaspersky, ou invés de simplemente clicar no link.

Bancos online

Outra ideia erronea que as pessoas têm é que os cibercriminosos não atacam computadores de pessoas comuns e que não há nada de valor em seu equipamento que desperte o interesse de um fora da lei virtual. A verdade é que 61% dos usuários de computadores são atacados por ameaças baseadas na web enquanto navegam pela internet. Para os cibercriminosos, toda pessoa é um alvo e qualquer informação que pode ser transformada em dinheiro - como senhas, arquivos, chantagem por meio de "ransomware" (quando o usuário tem seu computador sequestrado e é exigido dele o pagamento de algum valor pra obter o equipamento ou as informações de volta) - é valiosa. Para evitar esse tipo de ameaça, a Kaspersky aconselha instalar na máquina um software de segurança de internet e antivírus abrangente.

Malware móvel

É comum se pensar erroneamente que os vírus de computador afetam apenas os computadores pessoais (PCs), deixando de lado os smartphones e tablets. No entanto, o cenário agora é outro. O número de novas amostras de malware móvel detectado no primeiro trimestre de 2013 foi equivalente a metade de todo o malware detectado em 2012. Quase a totalidade (99%) das ameaças móveis visam a plataforma Android, popular em tablets e smartphones. As principais ameaças são trojans (vírus do tipo cavalo de troia) de mensagens SMS que são projetadas para enviar mensagens de texto, sem o conhecimento do usuário, para números premium e roubar dinheiro de contas móveis.

Para não ser mais uma vítima, o usuário não pode se deixar enganar por aplicativos móveis disfarçados. "Certifique-se de que você tem o software de segurança para dispositivos móveis instalado em seu smartphone ou tablet", recomenda a Kaspersky. Se você costuma usar redes sem fio Wi-Fi com seu tablet ou smartphone, não é recomendável conectar a pontos de acesso desconhecidos.

Proteção por senha

Um outro mito é que o uso de uma senha única, fácil de lembrar, em diversos dispositivos é melhor para o usuário. Na verdade, se um invasor assumir o controle de uma de suas senhas, você pode ter certeza de que ele pode tentar usar essa mesma senha em todas as suas contas para ver se consegue invadi-las.

O usuário deve alterar suas senhas com frequência e usar diferentes códigos para cada uma de suas contas online. Nunca deve usar a mesma senha. "Use senhas complexas. Tente usar uma combinação de símbolos, letras e caracteres especiais. Quanto mais, melhor. Experimente uma combinação de letras maiúsculas e minúsculas, com pelo menos 23 caracteres. Uma semana com 23 caracteres (131 bits) é o ideal", recomenda a Kaspersky Lab. 


FONTE:
DIÁRIO DO NORDESTE

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