ILUMINAÇÃO
Coelce é criticada por sua deficiência
07.02.2014
A situação da iluminação pública nos municípios do Interior do Estado deverá ser tema de uma audiência pública entre Assembleia Legislativa, Coelce e a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados no Estado do Ceará (Arce). Durante pronunciamento, ontem, alguns parlamentares demonstraram preocupação com o "sucateamento" da rede de iluminação pública no Estado do Ceará.
O deputado Dedé Teixeira (PT) levou o tema à tribuna e ressaltou que muitos prefeitos de diversos municípios têm se queixado da Coelce por conta dos serviços muito aquém do ideal, inclusive, propôs que a Associação dos Prefeitos do Ceará (Aprece) participasse do encontro, visto que a situação, de acordo com ele, é "epidêmica" e atinge, praticamente, todas as regiões do Estado.
Ele ressaltou ainda que é preciso regularizar a situação urgentemente, pois as cobranças de taxas de iluminação pública são feitas ainda que os serviços não estejam sendo prestados de forma devida. "Nós vamos fazer um requerimento solicitando uma audiência pública para que a Coelce, que é a maior 'repositora' de iluminação, possa dizer o que está havendo. Se ela está querendo deixar esse tipo de serviço no Ceará. Que saia, mas o problema é que ela arrecada a taxa de iluminação pública e desconta no consumo das pessoas e só repassa para o Município o que quer, e quando tem", disse.
Segundo ele, a Coelce tem a obrigação de fazer a reposição das lâmpadas da iluminação pública, o que não estaria acontecendo. "As cidades estão ficando escuras, o que acaba por se transformar em um lugar para uso de drogas, marginalidade e todo tipo de coisa errada. Essa é uma reclamação geral dos municípios", disse o petista, afirmando que a população tem cobrado e os prefeitos têm procurado a Coelce sem resposta. "Que ela deixe de prestar os serviços, mas do jeito que está não podemos deixar", lamentou.
De acordo com João Jaime (DEM) é papel da Arce cobrar a Coelce para cumprir suas atividades e realizar os serviços de forma correta, o que não está acontecendo. "É preciso chamar a Aprece, associação dos consumidores e a Arce para o debate".
FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE
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