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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Mesmo com nomes barrados pelo TSE, 260 candidatos concorreram nas eleições de 2014

LEVANTAMENTO

Mesmo com nomes barrados pelo TSE, 260 candidatos concorreram nas eleições de 2014

Agência Brasil | 19h27 | 06.10.2014

Dados referem-se aos cargos de deputado federal, senador e governador; Rio de Janeiro e São Paulo foram estados que contabilizaram mais registros

paulo maluf
Paulo Maluf, deputado federal mais votado , concorreu mesmo tendo nome barrado pelo TSE em leis eleitorais
FOTO: DIVULGAÇÃO
O sistema de votação do Tribunal Superior Eleitoral (TSEregistrou pelo menos 260 candidatos que tiveram os nomes inseridos na urna eletrônica mesmo com a candidatura barrada pela Justiça Eleitoral, de acordo com levantamento feito pela Agência Brasil. Os dados referem-se aos cargos de deputado federal, senador e governador.
O deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), candidato à reeleição, foi o mais votado, com 250 mil votos. Maluf foi barrado pela Lei da Ficha Limpa, mas se ganhar um recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou no Supremo Tribunal Federal (STF) poderá ser diplomado para assumir o cargo. A decisão também poderá mudar a bancada de deputados federais do estado eleita ontem (5), no primeiro turno das eleições.
De acordo com os dados contabilizados pelo TSE, os estados que tiveram mais candidatos que concorreram ao cargo de deputado federal com a candidatura barrada foram Rio de Janeiro (102 candidatos) e São Paulo (74). Na corrida para o Senado, foram registrados cinco candidaturas indeferidas: Pará (1), Rio de Janeiro (1), Rio Grande do Norte (1) e São Paulo (2). Nos governos estaduais apareceram três casos: Distrito Federal, Mato Grosso e Pará.
Apesar de estarem com os nomes inseridos nas urnas, os votos dos candidatos com problemasno registro foram computados em separado. De acordo com entendimento da Justiça, o candidato tem o direito de recorrer até o fim do processo.
Maluf teve a candidatura barrada pela Justiça Eleitoral com base na Lei da Ficha Limpa, norma que impede a candidatura de políticos condenados pela segunda instância da Justiça. Em novembro de 2013, a 10ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a condenação de Maluf por ato de improbidade administrativa. O tribunal considerou que houve irregularidades nos contratos para construção do Complexo Viário Ayrton Senna quando o deputado era prefeito da cidade.
FONTE:
DIÁRIO DO NORDESTE

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