Publicado por: Renata Fraia
Você já se perguntou se a água da piscina em que você nada faz mal à saúde? Se o cloro na água faz mal? E cloramina, você sabe o que é? Leia, abaixo, um estudo revelador.
Nas Olimpíadas de Sydney, em 2000, a canadense Catherine Graceau conquistou a medalha de bronze com sua equipe de nado sincronizado. Aquele lugar no pódio foi a consagração, para ela, de uma vida devotada às piscinas. Mas essa convivência estreita entre a atleta e a água dos ginásios de natação, por tantos anos, seria um problema: aparentemente, a saúde de Catherine ficou seriamente comprometida.
A canadense encerrou a carreira dois anos depois da conquista. Na época, já apresentava sintomas graves: disfunção no sistema digestivo, bronquite crônica e fortes dores de cabeça. Os médicos, depois de muitos exames, atribuíram tais problemas a um fator inusitado. Aparentemente, Catherine ficou intoxicada de tanta água com cloro no organismo.
Treinar neste ambiente por um longo período de tempo, conforme apuraram os médicos, é menos saudável do que se imaginava.
A medida de colocar cloro na água é justamente para preservar a saúde de quem nada na piscina, porque a substância mata todos os germes quase imediatamente.
Sem cloro, a água é um potencial transmissor de doenças que se propagam nesse meio (algo que já é investigado a fundo em países de terceiro mundo). Logo, o problema não está no cloro em si.
Cloramina o que é e os males que provoca
Fazendo uma análise mais cuidadosa, os cientistas descobriram que se trata de uma consequência: a cloramina. Conforme o cloro passa muito tempo na água e várias pessoas nadam na piscina, ele se une a uma série de substâncias como suor, compostos químicos do cabelo, maquiagem (presente em competições de nado sincronizado), resquícios de urina, protetor solar.
Em conjunto, estes compostos químicos produzem cloramina, essa sim prejudicial à saúde, e a formação de tal substância é geralmente identificada por um forte cheiro de desinfetante. Em piscinas de ginásios fechados (que são a maioria), a situação tem um agravante: a cloramina é volátil e não tem área de escape, de modo que fica pairando no ambiente e expondo todos à contaminação.
Outros estudos chegam ainda mais longe, afirmando que a cloramina pode trazer danos irreversíveis como a neutralização do esperma, o que poderia tornar o homem estéril. Outros estudos apontam para a chance de haver radioatividade na água com cloramina.
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FONTE: SAÚDE COM CIÊNCIA
Você já se perguntou se a água da piscina em que você nada faz mal à saúde? Se o cloro na água faz mal? E cloramina, você sabe o que é? Leia, abaixo, um estudo revelador.
Água de piscina faz mal à saúde? |
Nas Olimpíadas de Sydney, em 2000, a canadense Catherine Graceau conquistou a medalha de bronze com sua equipe de nado sincronizado. Aquele lugar no pódio foi a consagração, para ela, de uma vida devotada às piscinas. Mas essa convivência estreita entre a atleta e a água dos ginásios de natação, por tantos anos, seria um problema: aparentemente, a saúde de Catherine ficou seriamente comprometida.
A canadense encerrou a carreira dois anos depois da conquista. Na época, já apresentava sintomas graves: disfunção no sistema digestivo, bronquite crônica e fortes dores de cabeça. Os médicos, depois de muitos exames, atribuíram tais problemas a um fator inusitado. Aparentemente, Catherine ficou intoxicada de tanta água com cloro no organismo.
Treinar neste ambiente por um longo período de tempo, conforme apuraram os médicos, é menos saudável do que se imaginava.
A medida de colocar cloro na água é justamente para preservar a saúde de quem nada na piscina, porque a substância mata todos os germes quase imediatamente.
Sem cloro, a água é um potencial transmissor de doenças que se propagam nesse meio (algo que já é investigado a fundo em países de terceiro mundo). Logo, o problema não está no cloro em si.
Fazendo uma análise mais cuidadosa, os cientistas descobriram que se trata de uma consequência: a cloramina. Conforme o cloro passa muito tempo na água e várias pessoas nadam na piscina, ele se une a uma série de substâncias como suor, compostos químicos do cabelo, maquiagem (presente em competições de nado sincronizado), resquícios de urina, protetor solar.
Em conjunto, estes compostos químicos produzem cloramina, essa sim prejudicial à saúde, e a formação de tal substância é geralmente identificada por um forte cheiro de desinfetante. Em piscinas de ginásios fechados (que são a maioria), a situação tem um agravante: a cloramina é volátil e não tem área de escape, de modo que fica pairando no ambiente e expondo todos à contaminação.
Outros estudos chegam ainda mais longe, afirmando que a cloramina pode trazer danos irreversíveis como a neutralização do esperma, o que poderia tornar o homem estéril. Outros estudos apontam para a chance de haver radioatividade na água com cloramina.
Soluções para nadar em águas de piscinas que não fazem mal à saúde
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FONTE: SAÚDE COM CIÊNCIA
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