PROCURANDO POR ALGO?

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Renan critica Cunha por paralisar Câmara até votação do impeachment no Senado

JORNAL DO BRASIL

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta quarta-feira (20) que paralisar a votação de projetos importantes não ajuda o país e pode agravar a crise econômica, além de aumentar o desemprego. A declaração foi uma reação do senador à fala de terça-feira (19) do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que afirmou que haverá uma paralisia no Congresso Nacional até o Senado decidir se a presidente da República, Dilma Rousseff, será ou não afastada do cargo. "Quanto mais o presidente da Câmara tentar interferir no rito do andamento do processo no Senado, sinceramente, ele só vai atrapalhar", criticou Renan.
Ainda em resposta a Cunha, Renan disse que a paralisia anunciada pelo presidente da Câmara não "ajuda o Brasil". “Não são matérias de governo. São matérias para o país. A paralisação da Câmara não ajuda o Brasil. Esse nocaute não ajuda o Brasil. Ele só atrapalha. [...] Acho que neste momento de dificuldade do povo brasileiro cada Casa pretende interagir a sua maneira ou interferir na outra Casa ou ainda paralisar suas ações. É muito ruim porque ninguém vai se beneficiar do agravamento da crise, do aumento do desemprego, do aumento da desesperança”, alertou.
"Quanto mais o presidente da Câmara tentar interferir no rito do andamento do processo no Senado, sinceramente, ele só vai atrapalhar", criticou Renan
"Quanto mais o presidente da Câmara tentar interferir no rito do andamento do processo no Senado, sinceramente, ele só vai atrapalhar", criticou Renan
O presidente do Senado lembrou ainda que durante a tramitação do processo de impedimento de Dilma na Câmara, o Senado não ficou parado. Renan citou a aprovação da proposta que cria a Lei de Responsabilidade das Estatais, e a que trata da revogação da participação obrigatória da Petrobras na exploração do petróleo da camada pré-sal (PLS 131/15). O Senado aprovou também novas regras para a gestão dos fundos públicos de pensão.
Impeachment
Sobre o rito do impeachment, Renan Calheiros destacou que, uma vez aprovada a admissibilidade do processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff, todas as questões e dúvidas sobre o processo deverão ser dirigidas ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. Ele também observou que caberá à comissão designada para esse fim ditar o ritmo do processo. “O Senado não pode atropelar prazos, nem deve fazer isso perante a história”, disse.
PMDB quer Raimundo Lira na presidência da Comissão de impeachment no Senado
Com novas indicações para a comissão especial que vai analisar o processo de impeachment de Dilma Rousseff no Senado, já são 11 os nomes de titulares, das 21 vagas. Faltam ainda os nomes do PMDB e do Bloco de Apoio ao Governo (PT e PDT). O PMDB, com 18 senadores fará a indicação para o cargo de presidente, fundamental para o calendário. Dois senadores, Waldemir Moka e Rose de Freitas, procuram o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), para se candidatar ao cargo, mas Eunício prefere alguém mais próximo e confiável.
“A presidência eu vou controlar, não abro mão, mas para defender o governo não tem ninguém”, garante o líder Eunício, que votou contra os interesses do PT. Eunício está propenso pelo nome de Raimundo Lira (PB).
Com Agência Brasil

Nenhum comentário:

ADICIONE AOS SEUS FAVORITOS

ADICIONE AOS SEUS FAVORITOS
AVISO IMPORTANTE!! Reconhecimento: Alguns textos e imagens contidas aqui neste Site são retiradas da internet, se por acaso você se deparar com algo que seja de sua autoria e não tiver seus créditos, entre em contato para que eu possa imediatamente retirar ou dar os devidos créditos. EMAIL: josenidelima@gmail.com ..... FAVOR INFORMAR O LINK