Lula solto deve ter reforço de segurança, ato simbólico e estratégia sobre Bolsonaro
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O PT está preocupado com a possibilidade de um ataque ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após sua provável soltura nos próximos dias, e está providenciando um reforço em sua segurança tão logo deixe a sede da Polícia Federal no Paraná, em Curitiba.
"É evidente que vamos tomar muito cuidado. Há muita conversa entre nós sobre a necessidade de reforço da segurança pessoal dele [Lula], sobretudo nesse momento que algumas reações são muito doidas. Temos uma preocupação com essa questão", disse Gilberto Carvalho, que foi chefe de gabinete de Lula na Presidência e é um dos dirigentes petistas mais próximos a ele.
Nesta sexta-feira, após reunião com Lula na PF, o advogado Cristiano Zanin anunciou que já deu entrada na Justiça Federal com um pedido de soltura imediata do líder petista. A iniciativa da defesa do ex-presidente ocorre após a decisão do Supremo Tribunal Federal desta quinta-feira (7).
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O plenário decidiu, com placar apertado de 6 votos a 5, que um condenado só pode ser preso após o trânsito em julgado (o fim dos recursos), alterando a jurisprudência, que desde 2016 tem permitido a prisão logo após a condenação em segunda instância.
O PT já tem um roteiro para os primeiros dias de Lula em liberdade. Se confirmada sua saída da prisão, ele fará um breve discurso a seus apoiadores que mantiveram vigília em frente à PF desde a prisão, em abril do ano passado.
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