Sexta-feira, 12 de Setembro de 2014.
Santo do dia: Santíssimo Nome de Maria; São Guido, peregrino
Evangelho de hoje: São Lucas 6, 39-42Cor litúrgica: verde
Primeira leitura: Coríntios 9, 16-19.22-27
Leitura da primeira carta de São Paulo aos Coríntios: Irmãos, 16pregar o evangelho não é para mim motivo de glória. É antes uma necessidade para mim, uma imposição. Ai de mim se eu não pregar o evangelho! 17Se eu exercesse minha função de pregador por iniciativa própria, eu teria direito a salário. Mas, como a iniciativa não é minha, trata-se de um encargo que me foi confiado. 18Em que consiste então o meu salário? Em pregar o evangelho, oferecendo-o de graça, e sem usar os direitos que o evangelho me dá. 19Assim, livre em relação a todos, eu me tornei escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível. 22bCom todos, eu me fiz tudo, para certamente salvar alguns. 23Por causa do evangelho eu faço tudo, para ter parte nele. 24Acaso não sabeis que os que correm no estádio correm todos juntos, mas um só ganha o prêmio? Correi de tal maneira que conquisteis o prêmio. 25Todo atleta se sujeita a uma disciplina rigorosa em relação a tudo, e eles procedem assim, para receberem uma coroa corruptível. Quanto a nós, a coroa que buscamos é incorruptível! 26Por isso, eu corro, mas não à toa. Eu luto, mas não como quem dá murros no ar. 27Trato duramente o meu corpo e o subjugo, para não acontecer que, depois de ter proclamado a Boa Nova aos outros, eu mesmo seja reprovado. - Palavra do Senhor - Graças a Deus
Salmo 83 (84)
— Minha alma desfalece de saudades e anseia pelos átrios do Senhor! Meu coração e minha carne rejubilam e exultam de alegria no Deus vivo! R: Quão amável, ó Senhor, é vossa casa! — Mesmo o pardal encontra abrigo em vossa casa, e a andorinha ali prepara o seu ninho, para nele seus filhotes colocar: vossos altares, ó Senhor Deus do universo! Vossos altares, ó meu Rei e meu Senhor! R: Quão amável, ó Senhor, é vossa casa! — Felizes os que habitam vossa casa; para sempre haverão de vos louvar! Felizes os que em vós têm sua força, e se decidem a partir quais peregrinos! R: Quão amável, ó Senhor, é vossa casa! — O Senhor Deus é como um sol, é um escudo, e largamente distribui a graça e a glória. O Senhor nunca recusa bem algum àqueles que caminham na justiça. R: Quão amável, ó Senhor, é vossa casa!
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 6, 39-42
- Aleluia, Aleluia, Aleluia! - Vossa palavra é a verdade; santificai-nos na verdade! (Jo 17, 17) Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas: Naquele tempo, 39Jesus contou uma parábola aos discípulos: “Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois num buraco? 40Um discípulo não é maior do que o mestre; todo discípulo bem formado será como o mestre. 41Por que vês tu o cisco no olho do teu irmão, e não percebes a trave que há no teu próprio olho? 42Como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho, quando tu não vês a trave no teu próprio olho? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho, e então poderás enxergar bem para tirar o cisco do olho do teu irmão”. - Palavra da salvação - Glória a Vós, Senhor
Comentário do dia Santo Efrém (c. 306-373)
Diácono da Síria, Doutor da Igreja Sermão 3, 2.4-5 (Breviário, 09/06) "Então verás" Fazei resplandecer, Senhor, o dia luminoso da vossa ciência e dissipai as trevas nocturnas da nossa alma, para que seja iluminada e Vos sirva renovada e pura. O nascer do sol assinala aos mortais o começo das suas labutas; adornai, Senhor, a morada da nossa alma, para que nela permaneça o esplendor daquele dia que não tem fim. Fazei, Senhor, que cheguemos a contemplar em nós mesmos a vida da ressurreição, e que nada consiga apartar o nosso espírito das vossas alegrias. Imprimi, Senhor, em nossos corações o sinal daquele dia que não se rege pelo movimento do sol, infundindo-nos uma constante orientação para Vós. Todos os dias Vos abraçamos nos sacramentos e Vos recebemos no nossos corpo; tornai-nos dignos de sentir em nós mesmos a ressurreição que esperamos. Com a graça do baptismo conservamos escondido no nosso corpo o tesouro que nos destes, esse tesouro que aumenta na mesa dos vossos sacramentos; fazei-nos viver sempre na alegria da vossa graça. Nós Vos pedimos que, através daquela beleza espiritual que a vossa vontade imortal faz resplandecer mesmo nas criaturas mortais, nos leveis a compreender rectamente a beleza da nossa própria dignidade. […] A vossa ressurreição, ó Jesus, faça crescer em nós o homem espiritual e os sinais dos vossos sacramentos no-lo revelem como num espelho, para o conhecermos cada vez melhor. […] Concedei, Senhor, que caminhemos velozmente para a nossa pátria celeste e, como Moisés no alto do monte, a possamos desde já contemplar através da Revelação. |
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário