Em comunicado, pasta explica também porque mudou critérios para identificar os casos de microcefalia
Da Redação ()
FONTE: Correio 24 Horas
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O Ministério da Saúde, com o objetivo de esclarecer dúvidas da população, vem intensificando a veiculação de informação a respeito do zika vírus e da microcefalia. Segundo a pasta, por se tratar de uma doença nova e com pouco conhecimento científico, muitos boatos têm circulado sobre o vírus.
Em comunicado, o ministério confirmou a relação entre as patologias. A nota afirma que o aumento do número de casos de microcefalia está de fato relacionado ao zika vírus. A pasta também confirmou que a síndrome de Guillain-Barré também está associada ao zika. "Vários vírus, assim como o zika, podem provocar a síndrome de Guillain-Barré, que é uma doença rara", diz o comunicado.
O informativo diz ainda que a síndrome pode apresentar diferentes graus de agressividade, provocando leve fraqueza muscular em alguns pacientes ou casos de paralisia dos membros; e que o seu principal risco é o acometimento dos músculos respiratórios, podendo levar o paciente a morte.
(Foto: Reprodução)
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Em relação aos mitos, o Ministério da Saúde negou que haja relação entre a microcefalia e o uso de vacinas. Segundo o ministério, todas as vacinas oferecidas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) são seguras. "Uma das ferramentas essenciais para o sucesso dos programas de imunização é a avaliação da qualidade dos imunobiológicos", garante.
O ministério também negou que tenha mudado os parâmetros de avaliação para identificar a microcefalia para camuflar dados. Segundo a pasta, a mudança para o parâmetro do perímetro cefálico igual ou menor de 32 centímetros segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e é apoiada pela Sociedade Brasileira de Genética Médica.
A pasta disse ter adotado inicialmente a medida de 33 cm para compreender melhor a situação do aumento de casos de microcefalia. "A partir da primeira triagem desses casos suspeitos, muitos dos diagnósticos realizados precocemente e preventivamente já foram descartados. A nova medida visa a evitar que bebês sem a malformação sejam submetidos a uma série de exames desnecessários", diz o comunicado.
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FONTE: Correio 24 Horas
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