Cantor lançou a biografia autorizada na noite desta terça-feira em Fortaleza e relembrou trechos dos quase 50 anos de carreira e relação com nomes da música brasileira
No lançamento da biografia autorizada, o cantor e compositor Raimundo Fagner disse que foi "muito difícil" a relação com o parceiro Belchior, com quem dividiu a música "Mucuripe" (1970). Fagner considera Belchior um ídolo, mas declarou que o sobralense se sentia responsável por ele no começo da carreira e tinha "um medozinho" do seu sucesso.
As declarações foram dadas durante bate-papo com fãs na noite desta terça-feira (16), na Livraria Cultura, na Aldeota, onde posteriormente autografou o livro "Raimundo Fagner: Quem me levará sou eu" (Editora Agir). O compositor também relembrou parcerias e relações com outros nomes da música brasileira.
"Ele (Belchior) tinha um medozinho de mim. Sabia que meu sonho ia longe e começou a me podar. Belchior foi a pessoa que mais fez bullying comigo", brincou o cantor, que declarou ainda que considera "Mucuripe" a música "mais emblemática" de toda a sua vida.
Segundo Fagner, a maturidade dos dois era diferente, o que, na avaliação dele, pode ter sido a razão para as constantes brigas, classificadas como "homéricas". "Brigas mesmo de porrada", afirmou. "A gente tinha uma diferença de idade. Eu devia ser muito menino e ele já vinha com outra cabeça", considera.
O cantor lamentou a morte precoce do compositor e por não ter tido oportunidade de compor mais com o parceiro musical. "Ele foi o compositor mais importante dos mais importantes da música brasileira e para gente aqui foi uma história espetacular. Não podia morrer tão cedo", disse.
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As declarações foram dadas durante bate-papo com fãs na noite desta terça-feira (16), na Livraria Cultura, na Aldeota, onde posteriormente autografou o livro "Raimundo Fagner: Quem me levará sou eu" (Editora Agir). O compositor também relembrou parcerias e relações com outros nomes da música brasileira.
"Ele (Belchior) tinha um medozinho de mim. Sabia que meu sonho ia longe e começou a me podar. Belchior foi a pessoa que mais fez bullying comigo", brincou o cantor, que declarou ainda que considera "Mucuripe" a música "mais emblemática" de toda a sua vida.
Segundo Fagner, a maturidade dos dois era diferente, o que, na avaliação dele, pode ter sido a razão para as constantes brigas, classificadas como "homéricas". "Brigas mesmo de porrada", afirmou. "A gente tinha uma diferença de idade. Eu devia ser muito menino e ele já vinha com outra cabeça", considera.
O cantor lamentou a morte precoce do compositor e por não ter tido oportunidade de compor mais com o parceiro musical. "Ele foi o compositor mais importante dos mais importantes da música brasileira e para gente aqui foi uma história espetacular. Não podia morrer tão cedo", disse.
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