Depois de sofrer quatro abortos espontâneos Kathryn, foi submetida a uma técnica reprodutiva chamada de imunoterapia com linfócitos paternos
Nesta semana, chamou atenção uma notícia da BBC sobre uma mulher que para engravidar precisou ficar “alérgica” ao esperma do marido. Depois de sofrer quatro abortos espontâneos Kathryn Berrisford, foi submetida a uma técnica chamada de imunoterapia com linfócitos paternos. O tratamento consiste em uma modulação do sistema imunológico para que o corpo não rejeite o embrião durante a gestação.
Antes de explicar o método, a médica Hitomi Miura Nakagawa, da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida, avisa que ele é controverso e não é autorizado na maioria dos países, entre eles o Brasil. “Os abortos recorrentes têm causas multifatoriais, não há como garantir que esta técnica é a solução para mulheres que estão passando por isso”, informa a especialista. “Além disso, quem se submete ao procedimento pode ter riscos de contaminação por agentes causadores de infecções e problemas de saúde ocasionados pela alteração provocada no sistema imune”, completa.
No caso de Kathryn e de seu parceiro Joss, a fecundação do óvulo acontecia, mas, em dado momento, o corpo expulsava o embrião implantado naturalmente. Como não havia causa identificada, a hipótese é que os dois possuíam uma incompatibilidade no sistema imunológico. “O corpo dela reconhecia o embrião como algo estranho e o eliminava”, explica Hitomi. “Em uma gravidez normal, o corpo não reconhece o embrião como algo estranho e não o elimina”, completa a especialista. “No caso dos abortos imunológicos, teoricamente, o organismo ativa uma série de mecanismos que rejeitam a gestação.”
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Antes de explicar o método, a médica Hitomi Miura Nakagawa, da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida, avisa que ele é controverso e não é autorizado na maioria dos países, entre eles o Brasil. “Os abortos recorrentes têm causas multifatoriais, não há como garantir que esta técnica é a solução para mulheres que estão passando por isso”, informa a especialista. “Além disso, quem se submete ao procedimento pode ter riscos de contaminação por agentes causadores de infecções e problemas de saúde ocasionados pela alteração provocada no sistema imune”, completa.
No caso de Kathryn e de seu parceiro Joss, a fecundação do óvulo acontecia, mas, em dado momento, o corpo expulsava o embrião implantado naturalmente. Como não havia causa identificada, a hipótese é que os dois possuíam uma incompatibilidade no sistema imunológico. “O corpo dela reconhecia o embrião como algo estranho e o eliminava”, explica Hitomi. “Em uma gravidez normal, o corpo não reconhece o embrião como algo estranho e não o elimina”, completa a especialista. “No caso dos abortos imunológicos, teoricamente, o organismo ativa uma série de mecanismos que rejeitam a gestação.”
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