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terça-feira, 10 de setembro de 2013

Beyoncé faz a festa dos fãs com grandes hits

SIMPATIA

Beyoncé faz a festa dos fãs com grandes hits

09.09.2013

Cantora apresenta turnê mundial em Fortaleza, interage com o público e mostra a potência de sua voz

Com pouco menos de 30 minutos de atraso, às 21h, a cantora Beyoncé subiu, ontem, ao palco montado na Arena Castelão, em Fortaleza. Estava iniciada a etapa brasileira da sua turnê mundial The Mrs. Carter Show, que passa ainda por Belo Horizonte (11), Rio de Janeiro (no festival Rock in Rio, 13), São Paulo (15) e Brasília (17).

Durante toda a apresentação, Beyoncé, que demonstra satisfação em estar no palco, canta, dança e rebola, sem perder o fôlego nem desafinar. A produção da artista não permitiu a entrada de fotógrafos no Castelão Fotos: Site Oficial/Divulgação

Um grande telão móvel horizontal (que podia ir de cima a baixo do palco) anunciou a entrada da artista, com imagens relacionadas ao vídeo promocional da turnê, inspirado no universo da monarquia, no qual Beyoncé aparece como rainha.

Ao subir, o telão revelava os bailarinos no palco e, em seguida, a cantora em um collant todo de pérolas. Nada muito diferente de outros shows da turnê, que já passou por várias cidades da Europa e dos Estados Unidos.
A música de abertura, como esperado, foi um grande hit, Run The World (Girls), seguida de outra bastante aguardada, End of Time, ambas do último disco da cantora, “4”. Ao fim, uma bonita chuva de fogos.

Na sequência, Beyoncé cumprimentou o público (chamando o nome da cidade) e elogiou o País, dizendo-se feliz por estar aqui novamente. Mudando de tom, mandou a balada Flaws and All. Sem tanta pirotecnia ou coreografia, é o tipo de momento que evidencia melhor a impressionante potência vocal da cantora. A apresentação seguiu a mescla de hits, com músicas de diferentes momentos de sua carreira, como Get me Bodied, If I Were a Boy, Baby Boy, Naughty Girl, Halo, Crazy in Love e Single Ladys (Put a Ring on It).

Enxertos de vídeos separam diferentes momentos do show, com troca de cenário, de figurinos da cantora e dos bailarinos. No fim das contas, a combinação entre esses elementos, somados aos vídeos, transforma o show em um espetáculo, que segue determinado conceito e quase conta uma história. Nesse meio tempo, algumas vezes a música cai para segundo plano.

Nas arquibancadas do Castelão, áreas vazias denunciavam um público modesto, claro, se comparado à lotação máxima do show de Paul McCartney no mesmo local – 50 mil pessoas. O mesmo se verificava no frontstage. Quarenta mil pessoas eram esperadas para o evento, mas, segundo a organização, 35 mil com pareceram.

Beyoncé, no entanto, aparentemente não faz diferença entre plateias grandes e pequenas. Interage com o público, pede participação, canta, dança e rebola durante todo o show, sem perder o fôlego ou, mais impressionante, desafinar.

Outra qualidade da cantora é a simpatia, que passa genuína satisfação de estar no palco. Uma bonita demonstração disso foi quando, durante a música Halo, citou o nome do fotógrafo André Salgado, de Fortaleza, morto em acidente em maio deste ano, quando realizava um trabalho. André era fã da cantora e iria ao show. A homenagem foi requisitada por amigos e conhecidos do jovem, em uma mobilização pelas redes sociais.
Conforme a organização, 35 mil pessoas compareceram à apresentação. O público curtiu enxertos de vídeos, que separam diferentes momentos do show, com troca de cenário, de figurinos da cantora e dos bailarinos

Coletiva
O mesmo foi possível perceber na coletiva de imprensa, realizada poucas horas antes do início do show. Beyoncé respondeu a três perguntas dos jornalistas. Pela primeira vez ela trouxe em turnê a filha Blue Ivy Carter, de um ano e oito meses, fruto do casamento com o rapper Jay-Z (cujo nome real, Shawn Corey Carter, inspirou o nome do show). “Fico feliz em alcançar esse equilíbrio (entre trabalho e família). Tenho orgulho de meu trabalho proporcionar a ela, em tão pouca idade, vivenciar diferentes culturas”, comentou.

Sobre o Brasil, a cantora só tinha elogios. “É um povo de tanta paixão e espírito, estava mesmo querendo voltar. O Brasil é um dos meus lugares favoritos no mundo”, resumiu.

Segundo a artista, de todas as suas turnês, a The Mrs. Carter Show foi a que mais recebeu investimentos tecnológicos. “Procuro sempre trazer algo novo. Um show deve ser poderoso mesmo só com um microfone, o que importa é a música e a interação com o público. Mas adoro misturar minhas paixões no palco, colocar dança, teatro”, explicou.

ENQUETE

O que o motivou a ver The Mrs. Carter Show?


“É um show que já espero há muito tempo. Sou fã da Beyoncé e já acompanho o trabalho dela há muito tempo, por isso não podia deixar passar essa oportunidade de ver uma das melhores cantoras atualmente”

Alexsandro Dias 
Estudante

“Vim com todas as músicas decoradas e aprendi todas as coreografias. Enfrentamos a fila a tarde inteira debaixo do sol quente, mas valeu a pena, pois ela sempre arrasa no
palco”

Nathália Praxedes 
Estudante

Abertura dos portões ocorre com tumulto no Castelão
O acesso à Arena Castelão para o show da cantora norte-americana Beyoncé foi marcado pela tranquilidade no trânsito, que permaneceu sem engarrafamentos nas horas anteriores ao evento. A abertura dos portões, entretanto, ocorreu em meio a atrasos e tumulto. A entrada com maiores problemas foi o portão L, localizado na Rua do Contorno.

As entradas foram abertas com 20 minutos de atraso, quando um grande número de pessoas já se aglomerava no local. Muitas pessoas reclamaram da falta de exigência da apresentação do ingresso Foto: José LeomarÀs 16h30, horário previsto para a liberação do acesso, um grande número de fãs já se aglomerava e gritava reclamando da desorganização, já que a passagem só foi liberada por volta das 16h50.

De acordo com um dos agentes de segurança particular contratados pelo evento, o portão L era recomendado para os que portavam ingressos para a pista premium, mas também dava acesso às cadeiras inferiores e superiores, o que teria ajudado a aumentar a aglomeração.

Devido ao tumulto, uma mulher foi vista passando mal e tendo que sair da fila, enquanto uma adolescente reclamava de ter machucado o joelho direito depois de ser pressionada contra a grade.
“Tudo está muito desorganizado. Mesmo que a entrada estivesse marcada para um horário certo, podiam ter percebido a situação precária da fila e iniciado uma liberação gradativa. Há jovens de 16 anos passando sufoco aqui”, reclamou Roberto Amora, 47, que acompanhava a filha.

Outro dos maiores motivos de reclamação das pessoas foi a falta da exigência de entrega dos ingressos. Uma grande parte dos espectadores que estavam alocados nas cadeiras inferiores e na pista premium continuavam portando os bilhetes, mesmo já estando alojados. Em determinado momento, o público levantou os bilhetes enquanto vaiava a produtora do show.

Consultada, a assessoria de imprensa do evento informou que, até o fechamento desta matéria, não havia sido detectado nenhum caso similar.

A revista de segurança foi outro ponto que causou a insatisfação do público. Nos portões voltados para a Avenida Alberto Craveiro, várias pessoas entraram no estádio sem nenhuma inspeção, enquanto as que tiveram acesso pela entrada da Rua do Contorno acabaram com suas câmeras fotográficas confiscadas, mesmo aqueles modelos de baixa qualidade.

No entanto, a organização do evento havia informado previamente a proibição de câmeras e filmadoras semi-profissionais e profissionais.

Trânsito

A chegada dos veículos aconteceu com tranquilidade pelas avenidas Paulino Rocha, Juscelino Kubitschek e Alberto Craveiro, esta com três faixas operando exclusivamente no sentido do Castelão.  “Viemos de ônibus e não tivemos problema algum para chegar ao Castelão. Às 14h, já estávamos com o nosso lugar garantido na fila”, conta o estudante Alexandre Dias, 20.

Duas horas antes do previsto para a abertura dos portões, as filas formadas pelo público davam uma volta completa ao redor do estádio, contando também com fãs de outros estados. “Eu e outras seis amigas viemos de Pernambuco só para ver a Beyoncé. Chegamos na sexta-feira passada e já vamos embora amanhã, mas é um esforço que vale a pena”, conta Bianka Lopes, 26.

ADRIANA MARTINS/RANNIERY MELO
REPÓRTERES


FONTE:
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1315793

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