O mês foi o 12º seguido em que houve queda no número de empregados com carteira assinada; o saldo foi o pior para o mês em 25 anos
ECONOMIA EMPREGO
O número de demissões superou o de contratações em 118.776 vagas em março deste ano, segundo balanço divulgado nesta sexta-feira (22) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Com o saldo negativo, o país chega ao 12º mês consecutivo em que houve queda no número de empregados com carteira assinada.
O último mês em que as contratações superaram as demissões foi março do ano passado, quando foram criados 19,2 mil postos. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Quase todos os setores tiveram de cortar vagas, exceto a administração pública, que contratou 4.335 trabalhadores. O comércio foi o setor econômico que mais demitiu, com corte de 41.978 pessoas, seguido pela indústrade transformação (24.858 demissões) e construção civil (24.184 cortes).
O corte de postos ocorreu em todo o país, liderado pela região Sudeste (58.004 demissões), Nordeste (46.269), Norte (10.706), Sul (2.855) e Centro-Oeste (942).
Apenas quatro unidades da federação tiveram saldo positivo no número de trabalhadores formais: Rio Grande do Sul (4.803 postos), Goiás (3.331 postos), Roraima (220 empregos) e Mato Grosso do Sul (187 postos formais em março).
No acumulado de primeiro trimestre deste ano, o Brasil perdeu 319.150 empregos formais. No mesmo período em 2015, 50.354 trabalhadores perderam os empregos no mercadoformal. O MTE informou, ainda, que 1,8 milhão de pessoas perderam empregos com carteira assinada no último ano.
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